sábado, 22 de janeiro de 2022

2022: Metas e chutômetro para o ano

 


De uma forma muito sucinta vou registrar aqui no blog minhas metas para esse ano e minhas expectativas para o Brasil e o mundo para esse ano.

METAS DE 2022

  • Patrimônio: Encerrar o ano com um patrimônio acima de R$ 295.000,00.
  • Aportes: Acumular R$ 34.000,00 em aportes ao longo dos 12 meses de 2022.
  • Renda passiva: Acumular R$ 4.500,00 em dividendos, proventos e juros sobre capital próprio recebidos e creditados ao longo dos 12 meses.
  • Rentabilidade: Alcançar uma rentabilidade anual acumulada de pelo menos +8,0% no fechamento em 31 de dezembro
  • Desenvolvimento pessoal: Cuidar da minha saúde física e mental.
  • Desenvolvimento profissional: Focar no desenvolvimento de habilidades de forma a me tornar um profissional mais atrativo para a empresa e o mercado de trabalho.
Decidi que vou focar em apenas seis grandes tópicos e tenho certeza de que se chegar ao final do ano com todos eles alcançados e com todos os meus familiares gozando de bem-estar físico e financeiro eu possa comemorar esse ano como um ótimo ano

Aproveitando esse clima de traçar planos e projeções para o ano que está iniciando, decidi tomar a posição de palpiteiro não-remunerado e dar alguns chutes que pretendo rever no final do ano o meu índice de acertos e tecer alguns comentários.
Eu acho...
  • ... que a economia brasileira vai crescer alguma coisa entre 0.0% e 0.5% no ano.
  • ... que a inflação brasileira vai fechar o ano entre 5.5% e 6.5%, provavelmente com os custos dos combustíveis sendo apontando como um dos grandes vilões.
  • ... que a SELIC deve subir até a faixa de 12,25% e depois deve parar de subir até o final do ano.
  • ... que não sou capaz de dizer qual será o dólar no final do ano, mas acredito que será em cotação maior do que a que terminou 2021.
  • ... que o Lula é o favorito para vencer a eleição, com o Bolsonaro correndo muito atrás e ainda mais atrás de Bolsonaro algum candidato de terceira via. 
  • ... que eu ficaria muito surpreso se João Dória fosse para o segundo turno.
  • ... que o Brasil não chegará se quer as semifinais da Copa do Mundo.
  • ... que o campeão da Copa do Mundo será novamente um europeu já vitorioso no passado.
Claro, essas previsões são apenas "chutes" baseado em análises tiradas da minha cachola e que não devem servir de embasamento para ninguém na hora de tomar decisões sobre investimentos ou fazer apostar sobre jogos de futebol. 

Até a próxima pessoal.

AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificado

sábado, 15 de janeiro de 2022

Sobre investir no que não conhece


O Peão Playboy fez uma excelente reflexão no blog dele e convido todos vocês a passarem lá para dar uma olhada. Esse post dele me fez pensar muito a respeito da diversificação de investimentos e investir naquilo que é “nossa praia”.

Eu pessoalmente gosto de investir no mercado de capitais, acabei criando um gosto por essa área, pois acho ela relativamente simples e não demanda muito tempo na gestão, soma-se a isso a oportunidade de fazer bons investimentos seguros e até a possibilidade de receber remuneração por pequenos pedaços de grandes empresas que são líderes de setores e eficiência.

Entretanto reconheço que não é a única forma de conseguir prosperidade financeira, pois da mesma forma que existem milhares investimentos iguais a mim, existem ainda mais gente investindo em outras coisas como: lavoura, pecuária, compra de imóveis, empreendimentos familiares, aluguéis e etc. Inclusive eu lamento pelo deboche que existe de vários influenciadores com pessoas que investem em imóveis de aluguel, pois saibam que muitos desses “burros” são muito mais ricos que vários influencers que só tem papo e marketing.

Mas o foco não é esse e sim contar sobre “causos” de investimentos que pessoas fizeram e dera muito errado, pois foram guiadas pelo olho gordo e não pela razão.

O primeiro caso envolve uma febre de investimentos no plantio de uma determinada cultura. A aproximadamente 10 anos atrás, por conta de problemas com pragas e o clima em regiões tradicionais dessa lavoura, o preço subiu bastante no mercado, obviamente uma oferta baixa e uma demanda alta gera um aumento dos preços. Aqui na região essa lavoura não era a protagonista, apesar de que vários produtores a tinha em porções pequenas das propriedades rurais e muitas vezes vendendo apenas como um complemento de renda para as entressafras da principal atividade da propriedade.

Com a alta dos preços, esses produtores venderam com uma margem muito boa essas colheitas e logo resolveram ampliar suas produções, com muitos inclusive transformando ela na principal das propriedades. Na safra seguinte os preços continuaram em alta, e novamente conseguiram uma boa margem de ganho.

Onde começa o problema?

Com esse “boom” muita gente que mora nas cidades começou a crescer o olho e junto isso com contas erradas e leitura ruim do mercado, o resultado foi: vamos investir também! Logo os moradores da cidade que viviam de empregos de classe média ou classe média alta, resolveram fazer arrendamento de propriedades rurais, terceirizar a produção e o plantio da lavoura e depois aguardar a venda para embolsarem um lucro gordo.

O problema é que no ano seguinte os problemas na região tradicional dessa cultura acabaram e o excesso de oferta gerou uma forte correção nos preços. E quem conhece sobre produção rural sabe que não é igual o mercado de ações, não dá para você esperar o “bear market” acabar para vender em preços altos, a produção tem limite de tempo antes que comece a se perder completamente.

A maioria desse pessoal da cidade acabou saindo com prejuízos, pois sem margem de lucro precisavam honrar arrendamentos e pagar despesas com insumos.

Outro investimento que já vi muita gente se enfiar é o tradicional: construir casas para vender. Eu conheço pessoalmente pessoas que fazem isso, comprando terrenos, fazendo casinha no estilo “Minha Casa, Minha Vida” e depois propõem a venda com financiamento na Caixa Econômica, rapidamente conseguem vender e embolsar lucro, entretanto são pessoas que trabalham na construção civil e tem conhecimento sobre compra de materiais, construção e uma boa leitura do mercado. Ao mesmo tempo todo mundo conhece alguma pessoa que resolveu fazer a mesma, entretanto sem conhecimento nenhum, o resultado é sempre o mesmo: problemas na construção, custos altos de insumos e margens pequenas de lucro. Fora que qualquer probleminha nos prazos pode deixar a pessoa com sérios problemas de fluxo de caixa.

O que quero dizer é que tanto faz investir no mercado financeiro ou em outro ramo, o importante é que você saiba o que está fazendo e que conheça não apenas o lado bonito, mas também todos os riscos envolvidos. Outra coisa importante é que antes de fazer qualquer investimento é preciso sentar e fazer na ponta do lápis cálculos sobre a quantidade de capital necessária, o fluxo de capital entrando e saindo durante todo o período de investimento, a margem de segurança e reserva necessária e o custo de oportunidade desse investimento.

E vocês amigos leitores, já se meteram em investimentos ruins ou conhecem histórias? Quem quiser compartilhar nos comentários, fique a vontade!

AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.

sábado, 1 de janeiro de 2022

Fechamento Dezembro/2021: R$ 238.222,25 (+1,95%)

 

Olá, amigos leitores! O post de dezembro está no ar e já vou logo avisando que será longo, pois vai incluir a análise do ano e das metas que estabeleci em janeiro.

A tradicional reportagem que ilustra cada fechamento mensal fica para a matéria do G1, que mostrou como às previsões de economistas para esse ano fracassaram e várias bem longe de qualquer "margem de erro". Na verdade, a matéria até foi generosa com alguns tópicos, pois tinha empresa gigante de investimentos que chegou a projetar no meio do ano um Ibovespa próximo dos 150 mil pontos. O bacana é que essa gente é muito bem paga para fazer esse tipo de previsão, eu queria um emprego desses.

Eu acredito que é difícil estabelecer um número final para a inflação, PIB, Selic e etc com doze meses de antecedências, mas acredito que é possível estabelecer direcionadores, como por exemplo: “a inflação tende a acelerar” ou “o desemprego deve permanecer estável”, agora cravar X ou Y como resultado final é algo que já considero exagerado.

Hoje não vamos falar sobre previsões e expectativas para 2022, vou entrar na onda dos economistas e analistas políticos apenas no próximo post quando vou relatar o que tenho pensado para a minha estratégia de investimentos de 2022.

Agora vamos falar do fechamento desse mês.

A rentabilidade do mês foi de +1,95%, é o melhor desempenho em um único mês tanto para o ano como em toda a série histórica. É motivo de comemoração sem dúvidas, mas não foi o suficiente para compensar os meses de desempenho fraco ou negativo ao longo do ano e por isso o patrimônio se valorizou apenas +2,31% ao longo de 2021.


Do ponto de vista dos dividendos e outros proventos distribuídos pelos fundos imobiliários, ações e ETFs estrangeiros o mês também foi muito positivo, ficando apenas atrás de maio. Ao todo tivemos R$ 446,80 creditados em conta ao longo do mês, o interessante é que o nosso Real é tão depreciado que até mesmos os magros dividend yields dos EUA se tornam grandes contribuintes quando convertidos para Real Brasileiro, só eles entregaram R$ 80,40. Pelas terras tupiniquins os dividendos gordos foram creditados pela Taesa e em menor grau pelo Bradesco.

APORTES: Aportei R$ 3.000,00 de dinheiro novo ao longo do mês e o restante dos 222,25, vieram dos dividendos e proventos entregues pelos investimentos. Acabei optando por comprar Bradesco e Itaúsa, apostando no preço em conta que os dois se encontravam R$ 19,42 e R$ 9,08 respectivamente. Depois acabei percebendo que ainda tinha dinheiro e conta e decidi comprar um pouco de Cyrela. No exterior usei apenas os saldos entregues em dividendo no começo da última semana para comprar SCHP e tentar voltar o balanceamento da carteira para próximo do que considerei mais eficiente no Sharpe.

Nos fundos imobiliários comprei KNSC11 e HGLG11, vou falar mais sobre eles na aba FIIs.

AÇÕES: Pelo Brasil os dados interessantes ficaram por conta de Itaúsa que lançou uma bonificação de ações interessante e começou a se desfazer da XP, ainda ficou no radar sem resposta o que a empresa fará com parte do dinheiro dessa venda que ficou no caixa, até agora nenhuma grande aquisição. Espero que Itaúsa faça aquisições que ou entreguem uma boa valorização patrimonial ou distribuam dividendos, a empresa precisa escolher um dos dois caminhos para o seu futuro.

A Taesa anunciou seus planos para os próximos anos e mostrou que fará ajustes finos na condução, deixou a sensação que continuará distribuindo bons dividendos. Eu pessoalmente fico na torcida pela empresa manter esse patamar de distribuição, mas se ela recuasse para a faixa dos 10% de dividend yield e usasse essa diferença para abater na dívida ou fazer novas aquisições eu me sentiria mais confortável para o longo prazo. Penso em vender? Não. Mas no momento não sinto vontade de aumentar posição na empresa. Estou procurando uma outra transmissora que entregue um bom yield e com regularidade, alguém quer sugerir algum papel para meu estudo?

A Suzano foi uma empresa que tenho em carteira, só fiz um único aporte e já faz muito tempo, mas agora ela surge no meu radar e posso vir a falar algum aporte no futuro próximo.

Fundos Imobiliários: Decidi me desfazer de três dos meus Fundos Imobiliários. Infelizmente continuo insatisfeito com a qualidade da gestão dos fundos, seguem parecendo muito enrolados e fazendo subscrições apenas por fazer. Decidi me desfazer dos seguintes FIIs:

MFII11, esse foi o primeiro fundo imobiliário que entrei, ainda no distante 2019, na época o Yield me interessou, mas depois fui pesquisar mais a fundo e percebi que o fundo já tinha passado por problemas com a CVM. Nos últimos meses eles passaram por um novo questionamento por parte da CVM, achei melhor me desfazer.

XPLG11, infelimente o fundo estava derretendo na cotação, pagando um Yield ruim e tenho percebido que a XP não tem feito boas gestões nos Fundos, com subscrições bem sem sentido. Não compensava mais ficar nele.

GGRC11, comprei no começo do ano e ele não vai para a coluna Bens e Direitos do IR 2022, infelizmente optei por vender. O fundo passou por um movimento dos cotistas contra a gestão, em resposta acabaram fazendo uma grande aquisição e que não agradou a todo mundo. Decidi vender.

No lugar desses fundos decidi comprar outros fundos imobiliários. Acabei pesquisando bastante e decidi por dois deles:

HGLG11, que é pelo visto o queridinho dos fundos de logística, decidi comprar pois tem um yield próximo do XPLG11, mas uma administração muito descente. Infelizmente está com um V/P bem esticado, porém sei que a boa administração compensa o pagamento desse ágio.

KNSC11, já tinha percebido e lido muito sobre a qualidade da Kinea como gestora, confesso que o KNRI11 não é o fundo que mais me empolga na carteira. Quando vendi MFII11, decidi que queria colocar no lugar um fundo que pagasse um alto yield, mesmo que fosse de um setor arriscado. Acabei ficando entre o KNSC11 e o KNHY11, porém o último parece ser restrito para “investidores qualificados” e o KNSC11 além de ser aberto para o público em geral tem uma política mais flexível de investimentos. Eu compreendo que o FII deve entregar um yield menor nos próximos meses, em comparação aos 1,45% atuais, mas acho que qualquer coisa acima de 1% ainda será um bom negócio de se ter em carteira.

ETFs: Aqui tudo anda na tranquilidade absurda. O VNQ me surpreendeu com uma alta de +10,5% em um mês. É sinal de bolha nos ativos americanos? Vamos acompanhar. O Mosca, projeta uma possível correção nos mercados em 2022.

Renda Fixa: Eu não fiz novos aportes, acredito que em 2022 será o ano que pretendo dar mais atenção ao meu portfólio de RF, no começo do ano já terei um vencimento do Tesouro Pré-Fixado 2022, já decidi o aporte que farei com o resgate, mas isso não é papo para esse post.

Vida profissional: Um mês bem estressante no trabalho.

Vida Pessoal: Andei quase todos os dias de bicicleta ao longo do mês, em média 45 minutos por dia e confesso que é um momento que tiro para pensar na vida e que faz muito bem, espero manter o hábito.

Ok, terminamos o fechamento de dezembro! Agora vamos fazer um balanço da carteira e das metas de 2021?



A alocação na carteira em 2021 evoluiu para um cenário de redução da participação da Renda Fixa e o aumento da participação de ativos de Renda Variável, principalmente os ativos alocados no exterior.

A participação total da Renda Fixa é de 61,3%, enquanto no ano passado era de 76%. Estando distribuída da seguinte forma: os ativos pós-fixados, representam 50,8% hoje (eram 63%, em 2020), os pré-fixados são 9,4% (eram 13%, em 2020). O IPCA+ se quer fazia parte da carteira no ano passado e hoje representa 1,1% do total.

Na Renda Variável, a participação agora é de 38,7%, enquanto no passado era de 24%. As ações representam 12,7% (eram 11%, em 2020), os fundos imobiliários representam 7,7% (eram 6%, em 2020). Os Ativos do Exterior, é o nome que adoto para a combinação dos ETFs listados no exterior e o IVVB11 (que está listado no Brasil, mas replicando o S&P500 com a exposição cambial), essa classe representa 17,7% da carteira (era 7% em 2020).

Os fundos multimercados representam agora 0,6% da carteira, um ano atrás eram pouco menos de 1%.

Como podemos observar a carteira se moveu para um perfil de renda variável, essa transição foi feita apenas com aportes e não vendi ativos de Renda Fixa para comprar Renda Variável, ou vice-versa.

O recebimento de proventos evoluiu significativamente ao longo de 2021, observe no gráfico abaixo:


Observa-se que a participação dos dividendos ainda que oscilante foi crescente ao longo de 2020 e ainda mais em 2021. Os meses que eu considerava “ótimos” em 2020, passaram a ser apenas “normais” ou até “abaixo do esperado” em 2021.

No somatório de 2020, o total de recebimentos foi de R$ 919,13, na época isso representava 0,88x o valor do salário mínimo vigente na época. Em 2021, o total de recebimentos foi de R$ 2.837,90, quando ajustado ao valor do salário mínimo do ano que acabamos de encerrar isso representou 2,58x o valor. Esse é um indicador importantíssimo para entendermos se o recebimento de renda passiva tem crescido proporcionalmente mais do que a inflação, pois comparativamente com o atual salário mínimo sendo reajustado pela inflação ele funciona como um parâmetro bem visual.

Abaixo trago a composição da carteira de ações:



Podemos perceber que não tenho feito grandes escolhas do ponto de vista da valorização patrimonial. Os setores financeiro e de utilidade pública quando somados alcançam 70% da carteira de ações brasileiras. No ano passado eles também eram os líderes e infelizmente performaram mal ao longo de 2021. Ao longo do ano fiz novos aportes nesse setor e não penso em abandonar a estratégia.


Nos Fundos Imobiliários, percebe-se um crescimento da participação dos fundos de tijolos que agora são ½ da carteira, enquanto no ano de 2020 a maior parte dos ativos eram classificados como híbridos ou de papel. Decidi comprar Shopping Center apostando na retomada da economia, lajes corporativas apostando que o home office não ia pegar (sempre detestei a ideia de trazer o trabalho casa, quem dirá fazer ele dentro de casa) e o segmento de terras agrícolas apostando no setor primário que parece ser o que é menos prejudicado pelo desgoverno.

Infelizmente me queixei durante a maior parte do ano da qualidade dos fundos que comprei, agora estou com essa carteira e pelo menos por ora me parece satisfatória. Voltarei a falar dos meus planos para os Fundos Imobiliários no próximo post.


Sobre os Ativos do Exterior, sempre aportei através de IVVB11 até que finalmente no mês de setembro tive a dignidade de aportar pela Avenue e comprar diretamente nos EUA. Confesso que a experiência foi agradável e tornei a repetir todos meses desde então.

A partir do momento que comecei a aportar no exterior eu deixei de fazer aportes no IVVB11, o que somente contribuiu para ele ir perdendo participação aos poucos e hoje representa 68,9% do total dessa classe.

O veredito sobre às metas de 2021:

META 1: Aportar R$ 28.156,50 ao longo dos 12 meses.

O objetivo foi facilmente alcançado, na verdade consegui aportar R$ 47.867,02 ao longo dos 12 meses. Foi um resultado muito acima do projetado, confesso que o valor só não foi maior pois como tinha feito no ano anterior destinei um montante dos aportes para um “reserva de gastos”.

META 2: Alcançar uma rentabilidade de 5,00% no ano.

Infelizmente essa meta não foi atingida, a rentabilidade foi de 2,31% no acumulado do ano (seria melhor a poupança?). A bolsa brasileira não ajudou e nem os juros subiram para um patamar necessário onde conseguissem carregar nas costas a carteira, entre idas e vindas, parecia que o ganho de um mês era apagado logo na sequência por novas quedas.

META 3: Patrimônio de R$ 220.000,00 em 31 de dezembro de 2021.

O objetivo foi entregue. Claro, graças ao aporte muito acima da meta e não a rentabilidade do período.

META 4: Recebimento de R$ 2.000,00 em dividendos.

O objetivo foi superado com o recebimento de dividendos, proventos e JSCP no valor total de R$ 2.837,90. O mais interessante é que consolidei através de aportes a carteira de Fundos Imobiliários para um patamar próximo de R$ 150 por mês, o que sozinho “garante” cerca de R$ 1.800,00 por ano.

META 5: Melhorar meu desempenho e desenvolvimento no trabalho.

Acredito que tecnicamente falando eu tive uma boa evolução ao longo do ano, desenvolvi novas competências e me sinto mais seguro nesse aspecto. Entretanto ainda deixo a desejar no relacionamento interpessoal. De qualquer forma vou considerar como alcançada.

META 6: Encerrar o ano abaixo de 78kg.

Na maior parte do ano meu peso oscilava entre 76.0-78.0kg, agora nas últimas semanas do ano comecei a andar de bicicleta e com uma rotina mais intensa de trabalho vi a balança ir diminuindo aos poucos e encerrar o ano em 74.4kg de peso. É o meu menor peso desde que comecei a rotina de emagrecimento, levando em consideração minha altura de 1.77m, estou dentro do peso ideal. O problema é só uma barriguinha chata, fruto de um emagrecimento que não foi acompanhado de atividade física. Essa meta foi alcançada!

META 7: Fazer uma bateria de exames básicos de saúde.

Eu fiz essa bateria de exames no começo de novembro. No geral os exames deram ótimos resultados, o meu maior problema no momento é com a tal “Ferratina” que está acima do limite. Os “leucócitos” que sempre me preocuparam continuam abaixo do mínimo recomendado, mas melhoram um pouco. Fiz o teste para outras doenças como diabetes, algumas DSTs e outras doenças, como já faço todos anos e mais uma vez todos os resultados deram negativo.

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Desejo um ótimo 2021 para todos nós. Que seja um novo ano carregado de paz, saúde física e emocional e prosperidade financeira.

Até o próximo post!

 AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.