quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Fechamento Outubro/2023: R$ 353.332,17 (-1,91%)

Provavelmente sou um dos poucos brasileiros que gosta da agenda internacional do presidente Lula, pouco me interessa se ele gasta alguns milhões por dia nessas viagens, ou o quão pouco relevante é o país visitado para os negócios brasileiros, o que importa é que quando Lula prioriza a agenda internacional às coisas vão melhor aqui dentro, pelo simples motivo dele ficar de boca fechada.

Um governo gastador é quase impossível de evitar nesse país, nossa constituição é longa e cheia de artigos constitucionais que envolvem o compromisso de gastos públicos, além disso, é facilmente emendável o que garante que qualquer coisa será adicionada como compromisso para governos futuros. Seja o governo Bolsonaro ou o governo Lula o apetite gastador é grande, apesar do Bolsonaro ter conseguido um superávit no ano passado ele foi gerado principalmente pela venda de ativos do que uma mudança sustentável na relação de gastos e receitas do governo.

O problema dos governos do PT não é quando às coisas estão boas, nesses momentos eles se comportam bem e falam em reformas estruturantes e responsabilidade, o problema acontece quando o mar fica agitado e é dali que saem às mais bizarras ideias econômicas, foi em uma desaceleração econômica em 2012 que nasceu a crise de 2015-2017. Vamos repetir agora?

Nunca antes na história dessa carteira houve um mês de retorno tão negativo, em outubro fechamos com -1,91% e a rentabilidade do ano recuou para 4,49%. Eu não posso reclamar de 2023, entretanto preciso reconhecer que a queda foi mais forte do que eu esperava.

A queda foi generalizada e espalhada pelos ativos sensíveis a juros futuros (TD IPCA), ações e ativos do exterior.

Em outubro foram creditados R$ 374,71, representado um crescimento de +68,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de 2023 temos R$ 5.498,29, e com isso ultrapassamos o acumulado de todo o ano de 2022, quando comparamos os dez primeiros meses desse ano com o mesmo período do ano passado o crescimento é de +38,1%.

Aportes: Não fiz aportes nesse mês. Destinei a maior parte da sobra para uma “reserva de mudança”, pois sei que vou gastar muito com essa transferência no trabalho para outro estado, ainda ia aportar uma pequena quantia e reinvestir os dividendos, mas na correria acabei me esquecendo.

Ações: WEG decepcionou muita gente, mas estou satisfeito com a empresa, eles continuam crescendo e às margens apesar de um pouco menores são muito expressivas. A Suzano registrou prejuízo líquido, mas bem menor do que o esperado e isso que não estamos vendo o auge da celulose.

Fundos Imobiliários: Não estou acompanhando.

Ativos do exterior: Mercado andou se estressando lá fora, o dólar resolveu se acalmar por aqui e o resultado foi rentabilidade negativa.

Renda Fixa: Taxas no pós-fixado começando a minguar e ativos sensíveis a inflação performando mal com a curva de juros subindo.

Vida profissional: Voltei de férias sem informações novas sobre a transferência, passei o mês no escuro e só hoje recebi um e-mail do RH informando que já estão finalizando meu processo e que logo vou receber novas orientações. Imagino que no próximo fechamento vou estar cheio de novidades e possivelmente não estarei mais atuando na minha função atual, provavelmente em transição já para a nova função.

Vida pessoal: Nada de relevante.

AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.