Provavelmente
sou um dos poucos brasileiros que gosta da agenda internacional do presidente
Lula, pouco me interessa se ele gasta alguns milhões por dia nessas viagens, ou
o quão pouco relevante é o país visitado para os negócios brasileiros, o que importa
é que quando Lula prioriza a agenda internacional às coisas vão melhor aqui
dentro, pelo simples motivo dele ficar de boca fechada.
Um governo gastador
é quase impossível de evitar nesse país, nossa constituição é longa e cheia de
artigos constitucionais que envolvem o compromisso de gastos públicos, além
disso, é facilmente emendável o que garante que qualquer coisa será adicionada
como compromisso para governos futuros. Seja o governo Bolsonaro ou o governo
Lula o apetite gastador é grande, apesar do Bolsonaro ter conseguido um
superávit no ano passado ele foi gerado principalmente pela venda de ativos do
que uma mudança sustentável na relação de gastos e receitas do governo.
O problema dos
governos do PT não é quando às coisas estão boas, nesses momentos eles se
comportam bem e falam em reformas estruturantes e responsabilidade, o problema
acontece quando o mar fica agitado e é dali que saem às mais bizarras ideias
econômicas, foi em uma desaceleração econômica em 2012 que nasceu a crise de
2015-2017. Vamos repetir agora?
Nunca antes na
história dessa carteira houve um mês de retorno tão negativo, em outubro fechamos
com -1,91% e a rentabilidade do ano recuou para 4,49%. Eu não posso reclamar de
2023, entretanto preciso reconhecer que a queda foi mais forte do que eu
esperava.
A queda foi
generalizada e espalhada pelos ativos sensíveis a juros futuros (TD IPCA), ações
e ativos do exterior.
Em outubro
foram creditados R$ 374,71, representado um crescimento de +68,6% em comparação
ao mesmo período do ano passado. No acumulado de 2023 temos R$ 5.498,29, e com
isso ultrapassamos o acumulado de todo o ano de 2022, quando comparamos os dez
primeiros meses desse ano com o mesmo período do ano passado o crescimento é de
+38,1%.
Aportes:
Não fiz aportes nesse mês. Destinei a maior parte da sobra para uma “reserva de
mudança”, pois sei que vou gastar muito com essa transferência no trabalho para
outro estado, ainda ia aportar uma pequena quantia e reinvestir os dividendos,
mas na correria acabei me esquecendo.
Ações:
WEG decepcionou muita gente, mas estou satisfeito com a empresa, eles continuam
crescendo e às margens apesar de um pouco menores são muito expressivas. A
Suzano registrou prejuízo líquido, mas bem menor do que o esperado e isso que
não estamos vendo o auge da celulose.
Fundos
Imobiliários: Não estou acompanhando.
Ativos do exterior:
Mercado andou se estressando lá fora, o dólar resolveu se acalmar por aqui e o
resultado foi rentabilidade negativa.
Renda Fixa:
Taxas no pós-fixado começando a minguar e ativos sensíveis a inflação performando
mal com a curva de juros subindo.
Vida profissional:
Voltei de férias sem informações novas sobre a transferência, passei o mês no
escuro e só hoje recebi um e-mail do RH informando que já estão finalizando meu
processo e que logo vou receber novas orientações. Imagino que no próximo
fechamento vou estar cheio de novidades e possivelmente não estarei mais
atuando na minha função atual, provavelmente em transição já para a nova função.
Vida pessoal:
Nada de relevante.
AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.