terça-feira, 1 de agosto de 2023

Fechamento Julho/2023: R$ 356.052,04 (+1,53%)

Na vida nem tudo é questão de competência, já parou para pensar que todo mundo tem aquele amigo de infância que não prestava atenção direito nas aulas, era bagunceiro e aprontava muito e que no final das contas está super bem na vida? Pois é, tem gente que nasceu com sorte. O senhor Lula da Silva é uma dessas pessoas, o cara foi eleito presidente no melhor momento possível em 2002, depois fez dois mandatos com um timing histórico de entrada e saída e agora com apenas seis meses de governo surfa encima de uma nova onda otimismo e boas notícias.

Eu sei que muitos bolsonaristas vão dizer que é fruto do trabalho do ex-presidente, de fato é preciso ressaltar que em várias pautas o antigo governo promoveu avanços que estão sendo colhidos agora, mas também é preciso reconhecer que Temer também tinha feito vários avanços ao país, mas Bolsonaro não nasceu com a sorte para desfrutar deles.

Que a sorte continue! Pois ainda tenho um pouco de pé atrás do que pode acontecer se o vento virar. 

O quarto mês seguido de rentabilidade positiva (+1,53% no mês) e também o quarto mês seguido vencendo o CDI mensal e a inflação. No ano a rentabilidade alcança +7,37%, levemente acima do CDI acumulado.

Se analisarmos pelo copo meio cheio podemos ver que a carteira está no seu melhor momento de performance histórica, pelo copo meio vazio é preciso ressaltar que esse ciclo vitorioso significa apenas que ela está acompanhando o CDI neste recorde de tempo. De qualquer forma estou muito satisfeito com a rentabilidade, mostra que muita coisa que foi plantada está dando frutos.

Em julho foram recebidos R$ 413,01 em proventos, o que representou um crescimento de +12,4% em comparação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano temos R$ 3.397,43 (+28,7%) de crescimento.

O mês foi positivo nos dividendos com fontes diversificadas no Brasil e no exterior, mas a reflexão que quero deixar é sobre a importância de ter uma carteira diversificada entre vários setores. No momento atual da economia estou assistindo a Taesa reduzir o pagamento de proventos por conta de reajustes baixos em seus contratos, por outro lado algumas empresas como a Gerdau estão vivendo o momento oposto e devem pagar proventos maiores do que a média; é apenas através da diversificação e de aportes constantes que consigo evoluir na renda passiva de longo prazo.

Aportes: Neste mês comprei um pouco mais de R$ 2 mil em ações no Brasil, às escolhidas foram TAESA e ALUPAR que foram divididas quase igualmente em valor financeiro. No exterior reapliquei dividendos em VNQ (ETF de Real Estate).

Ações: O mês foi marcado pela WEG S.A divulgando seu balanço trimestral, mais uma vez a empresa entregou resultados excelentes. No restante da carteira sem grandes eventos corporativos, mas é digno de nota que a Cyrela após vivenciar uma alta expressiva da cotação desde o começo do ano se tornou a maior posição da carteira de ações, ultrapassando a imbatível Itaúsa que apesar de não manter controle histórico a respeito julgo ter ocupado esse posto desde o começo da carteira.

Fundos Imobiliários: Continuam largos de lado, a “boa notícia” é que CPTS11 está lentamente se recuperando.

Ativos no exterior: Nada é capaz de segurar a bolsa americana? Estou preocupado com o mercado excessivamente otimista lá fora.

Renda Fixa: É hora de se despedir do ciclo de alta da SELIC, foi bom enquanto durou.

Vida profissional: Tudo na mesma.

Vida pessoal: Nada de relevante.

AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.