domingo, 1 de setembro de 2024

Fechamento Agosto/2024: R$ 449.221,54 (+2,09%)


Tem muita controvérsia sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes de bloquear o X no país, eu pessoalmente como usuário do ‘X’ lamento muito a perda dessa rede social, quem usava o Twitter com sabedoria encontrava dezenas de perfis compartilhando conteúdo de primeiríssima qualidade, em especial em assuntos como: fianças, moda, economia, geopolítica e estatística.

O que me preocupa nessa história e aí deixo minha critica ao sistema jurídico brasileiro é o bloqueio financeiro da StarLink acontecendo no mesmo país, onde pessoas fazem ocultação de patrimônio para fugir de terceiros e nada é feito pela justiça. Um dos maiores problemas do Brasil é a nossa leniência com devedores, infelizmente não temos uma legislação forte e isso se traduz em incentivos a inadimplência o que só encarece nosso sistema de crédito e impede o desenvolvimento da nossa economia.

Sobre o tema liberdade de expressão, não é de hoje que acredito que a liberdade de expressão no Brasil está aquém daquilo que deveria ser. Entendo perfeitamente que uma certa parcela da população adoraria um golpe de estado e a instalação de um regime autoritário, mas que lhe agradece ideologicamente (em ambos os campos do espectro político), entretanto apesar de isso representar uma ameaça para o país, vejo como muito complexo a instituição de mecanismos de censura prévia. Espero que o Twitter volte.

A carteira se valorizou +2,09% em agosto, foi o segundo melhor resultado desse ano e agora assistimos uma alta sequencial de quatro meses da rentabilidade. O retorno anual da carteira está em +8,70% a.a e está acima dos 7,09% do CDI acumulado em 2024. Acredito que alguns papéis estão esticados e estamos vivendo um período de excesso de otimismo no mercado.


A carteira continua pagando bons proventos, com o mês de agosto registrando o crédito de R$ 878,10 (-27,46%) e um total acumulado no ano de R$ 5.686,78 (+23,40%) Apesar da queda no mês a carteira continua com uma performance bem acima da inflação.

A queda dos proventos em agosto é fruto de algumas empresas que não pagaram dividendos neste mês (mas estão agendando para os próximos meses) ou que reduziram seus proventos por conta do ciclo de seus negócios.

A diversificação de empresas entre setores diferentes da economia se mostra importante, já que enquanto setores como a siderurgia (Gerdau) estão passando um período de baixa de ciclo, outros setores como o financeiro (Itaúsa) vivem o momento contrário.

Aportes: Foi aportado R$ 6.540,70, a maior parte disso no Brasil (compra de Bradesco e Hypera) e a menor parte fruto do reinvestimento de dividendos acumulados na conta da Avenue (compra de SCHD), um valor pequeno de pouco mais de US$ 48.

Meu plano era ter aportado no começo do mês, mas acabei me enrolando e só aportei na segunda quinzena, isso pagou um preço enorme já que perdi uma enorme alta de Bradesco no período, mas ainda assim tenho em mente que no longo prazo isso importa pouco e que não temos que acertar preço.

Ações: Todo mundo indo para a lua! Em destaque o Bradesco que apresentou sinais de retomada das atividades e parece que a nova administração está dando uma cara nova para a instituição, ainda tem muitos desafios pela frente e sou cauteloso, mas o papel andou muito. É de se mencionar também os bons resultados de outras companhias como a Suzano e os resultados não tão agradáveis (ainda que não ruins) de Sanepar e Gerdau.

Fundos Imobiliários: Tudo abandonado.

Ativos do exterior: Mercado continua animado lá fora, é uma euforia sem fim? E o dólar apesar de uma leve queda continua nas alturas.

Renda Fixa: O dólar alto aumentou as expectativas de inflação e de juros na economia doméstica. O Tesouro IPCA+ nessa viradinha de mês estava acima de 6% em todos os períodos. Tem gente falando que o COPOM vai colocar um pouquinho de alta na SELIC, eu como um bom amante de juros torço por isso. Tudo vale para controlar a inflação e a economia parece muito pujante. O desemprego está abaixo de 7%, e os salários estão crescendo com ganhos reais, acredito que cautela e juros nessa hora não são uma pedida ruim.

Vida Profissional: A nova liderança se mostra confusa e distante. Adotou uma estratégia de terceirizar todo o trabalho de gestão para colegas de um nível abaixo (ou seja, meus pares) eu não faço ideia do que a gerência faz nas 8 horas diárias de trabalho, já que parece que tudo aquilo que eu imaginava ser papel da gerência foi terceirizado para subalternos.

Também percebi que vários colegas tem usados de subterfúgios para inflar seus resultados e que na prática não são tudo o que dizem e se apresentam ser. Pelo que entendi a gerência e a alta gerência sabe que isso está acontecendo e apesar de dizer que não aprova essas atitudes, parece que não toma medidas para coibir.

Percebi na minha gerência direta que existe um “clube dos favoritos”, e inclusive dentro desse clube identifiquei pessoas com práticas não tão interessantes para a empresa, tal como exposto acima.

Em relação a forma de lidar com minha liderança, parece que não existem espaços para nenhum tipo de cobrança e que tudo é visto com maus olhos.

Para coroar tudo, tive trabalho e resultados meus sendo roubados os louros por um par de time. Entretanto Deus está vendo tudo.

Em setembro vou sair de férias, vamos ver como às coisas evoluem.

Vida pessoal: Nada de interessante acontecendo. Visitei minha família no começo do mês, realmente estou um pouco mais perto de casa e é mais fácil visitar eles, entretanto a viagem ainda é longa (6 horas de carro). Estou gostando da nova cidade.

Em setembro vou sair de férias, acho que vou focar os aportes do mês em recompor minha reserva de emergência que foi esgotada na totalidade pela mudança de estado.

 AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Fechamento Julho/2024: R$ 433.036,38 (+1,37%)


Em quase todos os meses trago um assunto político ou econômico para ilustrar o destaque mensal, mas dessa vez não tem como não reconhecer Céline Dion pela sua performance na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A apresentação direto da Torre Eiffel foi a grande ilustração daquilo que é a francofonia, classe, elegância e no maior símbolo francês.

Para quem não sabe a cantora está sofrendo faz alguns anos de uma doença (Síndrome da Pessoa Rígida), ela é uma doença sem cura e o máximo que pode ser feito é manter por medicações alguma qualidade de vida do paciente. Todos os fãs da maior artista de língua francesa do mundo tinham receio de nunca mais verem ela fazer uma apresentação, o show que ela entregou em Paris ainda que por alguns momentos foi marcante e mereceu o destaque como grande momento da cerimônia.

Por outro lado, posso dizer que vi os “melhores momentos” e tudo foi muito ruim, tosco, sem sal e confuso. Apesar das 1001 justificativas para a encenação de algo que seria uma Santa Ceia, é algo que não faz sentido em um cerimonial olímpico, ainda mais tratando-se de uma edição em um país com tanta cultura para ser exibida, o “cavaleiro mascarado” também foi totalmente sem lógica. Ainda considero que Londres 2012 e Pequim 2008 foram às duas maiores cerimônias olímpicas, e até mesmo nossa abertura no Rio 2016 com baixo orçamento deu um banho em Paris. No final a lacração parece ter sido o grande objetivo dos organizadores, o resultado foram críticas contundentes.

O mês termina com crescimento de +1,37% na carteira, o Status Invest simplesmente bugou a alta do ano e vou atualizar o post após publicado.

O total de proventos creditados no mês foi de R$ 968,77 em proventos, crescimento de +134,76% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, alcançamos R$ 4.808,69, crescimento de +41,53%.

Aportes: Comprei apenas TAESA e CYRELA no começo do mês, eram às ações que estavam para trás na carteira, conforme minha adaptação da metodologia Bastter. Acabei não aportando no final desse mês e vou colocar em agosto.

Renda Variável: Impressionante como BBDC3 está na lona, às vezes parece que vai andar e não anda. Vamos ver com o balanço desse 2T2024. A Suzano começou a colocar o Projeto Cerrado em operação (potencial de aumentar em até 20% sua capacidade produtiva). A Hypera divulgou resultados bons, mas a empresa ainda sofre com a dependência de gripais e os verões quentes consecutivos (que eu pessoalmente gosto), fazem mal para o resultado da empresa. A WEG entregou um resultado que agradou muito o mercado, provando que empresa cara pode sempre ficar mais cara.

Fundos Imobiliários: Não acompanhando.

Ativos do exterior: Uma pausa para respiro no setor de tecnologia, entretanto os “velhos setores” começaram a andar e o SCHD fez um bom desempenho. O dólar se segurando nas alturas ajuda a carteira.

Renda Fixa: Tudo de lado, com uma estabilidade naquele pânico generalizado do mercado. A SELIC parou de cair o que eu pessoalmente comemoro, já que significa mais juros na RF e preços menores na RV (o que é bom para a fase de acumulação).

Vida profissional: Estou na minha nova filial na empresa, fiz um bom trabalho inicial e deixei uma boa imagem por ora com chefes de áreas correlacionadas ao meu trabalho, entretanto está havendo uma troca do meu chefe imediato, a nova liderança deve assumir nessa próxima semana e ainda não tive contato com ela. O que apurei é que ela parece carregar uma reclamação por assédio moral contra um funcionário que teria sido registrada em RH. Na minha empresa (como em muitas), essas questões relacionadas a assédio moral não costumam dar em nada.

Em relação aos projetos que estou tocando, é tudo um desastre completo e desorganizado, para piorar o funcionário que desempenhava minha função, deixou tudo abandonado de lado e tomou decisões que o beneficiavam na imagem de curto prazo, mas que causaram problemas de longo prazo nos projetos. Isso deve ser complexo para contornar (se é que seja possível) e certamente impactará no meu bônus. E isso que fechei um primeiro semestre com um desempenho bem interessante.

No próximo mês trago um relato sobre às primeiras impressões em relação a nova chefia.

Vida pessoal: Estou bem feliz na nova cidade, e detesto me mudar, isso custa muito dinheiro e muito desgaste psicológico.

AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.


segunda-feira, 1 de julho de 2024

Fechamento Junho/2024: R$ 419.960,18 (+2,10%)

 

Já está ficando chato repetir o assunto todo mês, mas é que o Lula parece que gosta de insistir nos mesmos erros, e por mais que continue tudo dando errado, ele acredita que é só dobrando às apostas na estratégia errada que ele vai ter sucesso.

A alta do dólar é um fenômeno complicado, independente se é culpa do presidente ou do exterior, a realidade é que em poucos meses isso vai refletir na inflação, por consequência o governo corre o risco de passar o segundo semestre precisando lidar com uma inflação elevada em meio ao período eleitoral de meio de mandato. As eleições municipais são o ponta pé inicial da próxima eleição presidencial, caso o PT e a esquerda percam essa disputa para a direita bolsonarista, os deputados não vão ignorar o resultado e a fatura ficará mais cara para o governo.

No rumo que às coisas andam o presidente caminha para colher em 2025, insatisfação popular e dificuldade legislativa, quando menos esperar a oposição estará pronta para varrer o partido nas urnas.

Lula, acorda para a vida! 

A carteira se deu bem com essa alta do dólar e a bolsa por incrível que pareça conseguiu fechar o mês em alta. O resultado foi um excelente desempenho de +2,10% no mês e a alta acumulado no ano alcança +3,89%, ainda assim muito abaixo do CDI acumulado no período.

Em junho foram creditados R$ 920,28 em proventos, frente ao mesmo mês do ano passado o crescimento foi de +78,37% frente ao mesmo mês do ano passado. Já no acumulado desde o começo de ano, alcançamos R$ 3.839,92, crescimento também expressivo de +28,65%.

Destaque para Sanepar, que sozinha pagou quase a metade do total de dividendos do mês.

Aportes:  Aportei apenas R$ 2.042,21 no mês. A alocação foi completa em SLC Agrícola, pois era a última ação em participação na carteira. Eu deveria ter aportado um valor maior, entretanto acabai esquecendo e quando vi a bolsa já tinha fechado na sexta-feira.

Ações: O mercado anda meio azedo, mas de relevante posso dizer que Suzano anunciou que não vai mais comprar a IP e com isso o papel disparou da faixa de R$ 48-50 para R$ 57. Toda essa alta do dólar representa uma oportunidade para ganhos maiores em empresas exportadoras, entretanto os papéis andaram pouco.

Fundos Imobiliários: Não acompanhei.

Ativos do exterior: Andando de lado em dólar, disparando em reais. Em momentos de stress cambial é que vemos a vantagem de uma carteira com exposição a moeda norte-americana.

Renda Fixa: Tesouro IPCA+ segue com taxas muito atrativas, mas ora não fiz novas compras.

Vida profissional: Nesse momento enquanto escrevo para vocês estou em um hotel de uma pequena cidade do interior do Brasil, estou me mudando novamente e agora para assumir uma posição na empresa na capital de outro estado.

No mês passado tinha mencionado com vocês que essa possibilidade tinha surgido e que meu gerente tinha feito a proposta, mas que queria conversar melhor comigo a respeito de alguns detalhes. Então vamos aos detalhes:

            - Não haverá aumento salarial, é uma transferência apenas lateral.

            - A nova atividade significa que vou ter que trabalhar com o time da ponta comercial, dando suporte técnico-comercial para eles, isso tudo com uma região onde estamos tendo dificuldade de negócios. 

            - Não haverá nenhum tipo de compensação na política de variável da empresa, ou seja, a parte que é correspondente a essa região passará a pesar aproximadamente 75% na variável.

De interessante posso dizer que pelo menos estarei a 500km de casa, com rodovia de qualidade ‘ok’ e linhas de ônibus o que me permitira ficar mais próximo da família logisticamente e com custo financeiro de viagem menor.

Vida pessoal: Nada relevante. Espero que após me estabelecer na nova cidade eu consiga criar uma rotina fitness, mas é uma promessa que vocês já viram aqui antes e sabem que nunca tirei do papel.

AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.


sábado, 1 de junho de 2024

Fechamento Maio/2024: R$ 406.955,80 (+0,97%)

O nível de burrice do governo Lula é impressionante, os números de popularidade têm caído consistentemente desde o final do segundo semestre do ano passado, mesmo em um momento onde o desempenho tenha caído para 7,5% da população. O presidente diz não entender porque em um momento econômico com reajuste real de salários e inflação e desemprego baixos, ele não está sendo aclamado pelo povo.

Cada dia mais parece que o período da Lava Jato e da prisão do Lula deixaram ele desconectado do Brasil. O eleitorado brasileiro mudou, parte desse eleitorado está mais conservador, fruto naturalmente do crescimento do protestantismo brasileiro em detrimento do catolicismo, que pela nossa quebrada latino-americana sempre achou a esquerda palatável no último meio século, mas também uma outra parte do eleitorado se tornou mais “liberal”, defendendo medidas consideradas não-burocráticas, sempre exigindo menos impostos e de certa forma mais liberdade, querendo agilidade do governo, acredito que esse mundo digital 4.0 gerou esse tipo de ansiedade na população, em um momento em que tudo é tão instantâneo, é difícil para essas pessoas apoiarem um governo que sempre pede: grupos de  estado, audiências públicas intermináveis, morosidade, burocratização e criação de comitês. As pessoas querem ver resultados práticos e querem isso para já.

Vou dar um exemplo prático dessa burrice política que custa apoio popular: o governo resolveu se meter na pauta da segurança pública, ideologicamente defendendo prevenção ao crime através da inclusão social, combate a desigualdades, ressocialização e etc, não estou dizendo que isso não funciona e que não e importante, mas é impossível que não tenha um assessor dentro do governo que consiga mostrar para o presidente e a primeira-dama que o povo não quer resultados daqui a 10 anos, eles querem que a criminalidade seja combatida amanhã mesmo nas ruas, e é a direita que entendeu esse recado da população e passou a defender uma abordagem linha dura, só ver o trabalho do Caiado (GO) e do Tarcísio (SP) e como a população respondeu positivamente.

Lula, acorda para a vida! Vai para o centro. A água está começando a ferver.

A carteira fechou com alta de +0,79% na rentabilidade do mês, recuperando parte do desempenho negativo de abril, no acumulado do ano o desempenho da carteira é de +1,55%. Esse começo de ano é pior do que o mesmo período do ano passado.

Foram creditados em conta R$ 642,00 em dividendos. Em comparação ao mesmo mês do ano passado isso representa uma alta de +9,66%, já no acumulado dos cinco primeiros meses desse ano alcancei R$ 2.886,37, ou seja, uma alta de +16,92%.

O grande destaque no mês foi o pagamento de Taesa que entregou bons dividendos, entretanto a empresa mudou sua política de base de cálculo para pagamentos de proventos e isso pode gerar um período de dividendos menores a frente.

Aportes: Foram aportados R$ 5.658,65 em maio. Basicamente reinvesti uma quirela que estava disponível na Avenue em SCHD e o restante foi tudo em Brasil. Por aqui os alvos foram Alupar e BB Seguridade pois estavam para trás na carteira.

Também adicionei uma nova posição, SLC Agrícola. Fruto da liquidação da posição em AESB3. Sem aporte de recursos novos.

Renda Variável: Terminada a temporada de balanços sem grandes surpresas. Os destaques ficam por conta de Itaúsa que surfa o bom desempenho de Itaú e a notícia que a Suzano quer comprar uma concorrente, o que representaria uma explosão de alavancagem da companhia, em um momento em que todo mundo esperava que ela fosse tirar o pé do crescimento. Um fato interessante é que a AES Brasil finalmente encontrou na Auren alguém interessada na aquisição, isso me leva a decisão de sair do papel.

A Auren na nova configuração pós-incorporação ficará com um perfil de atuação similar ao da Engie Brasil, e como já tenho essa última na carteira decidi que não vou participar da migração. A empresa substituta na carteira será a SLC Agrícola, é um setor que ainda não tenho exposição na carteira e que está vivendo um “low” do ciclo, entendo que é um momento para montar a posição de longo prazo. Cheguei a estudar outras empresas do segmento agrícola, mas não tenho interesse em frigoríficos pela alta alavancagem e extremos do ciclo, e empresas como Boa Safra e Brasil Agro não estão diretamente no mesmo ramo da SLC, que foi a única empresa que realmente tem o core do negócio em plantar e vender produtos agrícolas em suas propriedades.

Fundos Imobiliários: Continuam largados na carteira.

Ativos do exterior: Tudo parado lá pela gringa enquanto o FED não decide o que fazer. Os ativos seguem de lado.

Renda Fixa: Taxas do Tesouro Direto estão muito boas, vale a pena ficar de olho e posso fazer um aporte extra no futuro próximo.

Vida profissional: Um mês infernal, mas menos infernal do que o mês passado. Estou com dificuldade em tocar os projetos que estou envolvido. De fofoca nessa semana um colega de outra unidade na empresa que faz a mesma função que eu decidi pedir desligamento, está indo para o mercado com uma proposta financeira mais atrativa.

Surgiu uma possibilidade (nada certo ainda) de ser alocado em uma vaga a 500km da minha terra natal, mas meu gestor disse que terá uma conversa comigo a respeito na próxima semana para explicar alguns “pontos”, então já sabem né? HAHAHAHA’.

Aguardem o resultado dessa conversa no próximo fechamento.

Vida pessoal: Nada acontecendo. 

AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Fechamento Abril/2024: R$ 398.083,29 (-1,28%)

 

Parece que o realista arcabouço fiscal não é tão real assim, no primeiro ano da sua implantação vamos estourar a meta e entregar -0,7% de déficit na melhor das projeções e a partir do segundo ano quando esperava-se pelo menos um esforço do governo para ter responsabilidade, mesmo antes de começar 2025 o governo já jogou a toalha, isso me faz pensar que na ânsia por mais gastos vamos ter novas revisões ao longo do próximo ano.

Apesar de tudo podemos dizer que o Brasil é responsável no relativo quando comparamos com às outras economias mundiais, mas o que me preocupa não é o aspecto de responsabilidade e sim a obsessão do governo em gastar cada vez mais e mais, e sempre justificando isso via aumento de impostos. A economia vai acabar sendo estrangulada com tanta tributação encima das pessoas, precisamos de legislação que realmente facilite a nossa economia.

O curioso é que o governo que diz defender os trabalhadores, não é capaz de corrigir a alíquota do IR de forma descente e nem propôs nenhuma medida que aumente os direitos trabalhista, nem se quer aquela migalha do ‘Vale Cultura’ nas grandes empresas conseguiu trazer de volta, no final a classe média CLT continua abandonada, tal qual no governo anterior.

Quase toda a rentabilidade do ano foi embora com a queda de abril, registrei -1,28% de retorno no mês e com isso a alta do ano é de 0,74%. Com 1/3 do ano já concluído é difícil imaginar que o desempenho do ano passado poderá ser repetido em termos de rentabilidade da carteira.

Esse foi um mês com muitos gastos e foi difícil até parar para aportar, no final das contas acabei decidindo aportar tudo direto no Tesouro IPCA+2029 que está pagando uma ótima rentabilidade, comprei aos quarenta e cinco do segundo tempo e consegui uma taxa bacana de IPCA+6.2%.

Nesse mês foram creditados R$ 226,22 em proventos, na comparação com o mesmo mês do ano passado isso representou um crescimento de +2,86%. Já no acumulado, alcançamos em 2024, R$ 2.244,37, um crescimento expressivo de +19,17%.

O mês de abril é historicamente um mês de baixos dividendos na carteira, nenhuma empresa da carteira tem o hábito de pagar grandes proventos, sendo assim o baixo valor pago não me preocupa. Os meses decisivos na carteira em termos de dividendos costumam ser: fevereiro/março, agosto e dezembro. Acredito que após o fechamento de agosto vou conseguir ter uma noção melhor de como a evolução de dividendos deve se comportar em 2024.

Ações: Mercado sofrendo muito com a perspectiva de mais juros na economia americana, com isso às empresas domésticas sofreram muito. Por hora o balanço das empresas apenas começou a ser divulgado e não vejo grandes fatos que eu possa comentar. Certamente no próximo fechamento haverá muito a se falar.

Fundos Imobiliários: Continuam largados.

Ativos no exterior: Sofrendo por conta dos juros americanos, mas a alta do real ajudou a amenizar o impacto.

Renda Fixa: Sofrendo com a marcação a mercado do tesouro, mas a expectativa de uma queda menor da SELIC pode ajudar essa parcela da carteira no longo prazo. Os títulos de IPCA+ pagando acima de 6% a.a, me chamaram a atenção e resolvi aportar neles, ainda mais que já fazia muito tempo que não alocava nada em Renda Fixa.

Vida profissional: INTANKÁVEL! Chegue para trabalhar no dia 1 de abril, e simplesmente percebi que os projetos que eu estava associado no sistema tinham desaparecido em sua maioria e estava sendo carregadas demandas relacionadas a outros clientes. Entrei em contato com meu gestor que me disse que tudo não passava de um equívoco. Pois bem, não era, dois dias depois ele me avisou que tinha sido tomada a decisão “de cima” de redistribuir às tarefas do time e que era com esses projetos que eu trabalharia a partir de agora.

Isso me deixou muito irritado, o meu trabalho envolve uma série de indicadores de acompanhamento onde meu desempenho pode ser metido de forma mais “fria” e é isso que pesa na avaliação e em parte no pagamento dos meus programas de variável e bônus. A questão é que a estrutura dos meus indicadores não se adaptou a nova realidade, os parâmetros esperados são os mesmos, sem qualquer adaptação, mesmo que a maior parte das atividades já não se comuniquem com eles. O resultado é simples, isso destruiu o meu desempenho no principal mensurador de remuneração variável. Sendo bem sincero, com o fechamento de abril isso praticamente me colocou para fora do jogo.

Da minha gestão recebi o pedido de “resiliência”, confesso que tem sido difícil lidar com isso, eu realmente esperava acessar a um bom bônus para compensar os custos que estou tendo, fora a oportunidade de crescimento na carreira, tudo isso parece ter ido por água a baixo e é incrível como às pessoas tratam com naturalidade.

Os projetos que estou tocando envolvendo clientes que não são mais interessantes, é praticamente deficitário e isso destrói meus indicadores.

Aproveitando o tópico, conheci um colega que trabalha em outro estado e que gostaria de vir para o estado onde estou trabalho, morar na cidade que ele está lotado seria muito mais interessante para mim, entretanto a liderança dele precisaria aprovar, assim como a minha liderança e o Recursos Humanos, enfim, se houvesse vontade seria possível. Aparentemente da parte da liderança dele teria havido um veto em realoca-lo no momento.

Diante disso fiquei chateado, mas tudo bem, em uma conversa com meu gestor mencionei que tinha conversado com o outro funcionário e expliquei meus motivos para querer me mudar para lá, meu gestor sugeriu então que veria a possibilidade me alocar para uma unidade mais próxima da minha casa, onde ele achava que seria, mas fácil por conta da saída de um profissional, ele ficou de conversar com o superior dele a respeito e me falar uma posição. Ele ainda não me deu um retorno, mas aparentemente isso não vai acontecer, pois fiquei sabendo peal rádio peão de que uma profissional de uma outra unidade está se mudando justamente para onde ele estava vendo a possibilidade.

Ah, antes de concluir não poderia deixar de mencionar que em praticamente todos os novos projetos que faço parte meus parceiros de outros setores parecem mentalmente incapazes de raciocinar o básico sobre o que precisa ser feito. É tudo intankável!

Sendo sincero? Se eu pudesse voltar no tempo, não teria me metido nessa enrascada. Isso não me trouxe nada de positivo.

Vida pessoal: Andei saindo um pouco aqui, mas não gosto dessa cidade, comida lixo do caralho e ainda por cima é cara. 

AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Fechamento Março/2024: R$ 402.029,17 (+1,66%)

 

É sempre curioso o otimismo do mercado com a nossa inflação, e quando vejo notícias como esse reajuste representado da Petrobras só consigo ser cético sobre quem projeta inflação rondando 3,5% nos próximos anos. O Brasil é uma potência inflacionária, essa inflação benigna dos últimos 12 meses é fruto de um pouco de sorte com a queda dos preços dos alimentos, mas também um certo represamento informal de preços que o governo promove.

O represamento dos preços da Petrobras não me incomoda isoladamente, não sou acionista da empresa e nem nunca comprei um papel da companhia, o que me incomoda é que sinto que começa na Petrobras e logo mais estaremos assistindo intervenção artificial no transporte público, na energia elétrica, concessões de infraestrutura e etc. Deixe a porta aberta e quando você voltar para olhar o governo terá levado todos os ovos.

O Lula está acuado e preocupado com a popularidade em queda e a pior coisa para o país é o Lula com baixa popularidade, é nesses momentos em que ele busca a qualquer preço subir seus índices e vai apelar sem medo para políticas com rápidos resultados de curto prazo, mesmo que gerem contas para pagar no médio-longo prazo. O que me surpreende no Lula é que se ele fosse mais esperto (como já foi no primeiro mandato) estaria passando algumas medidas de reformas e pró-mercado, certamente conseguiria colher elas no momento decisivo que é a eleição de 2026, o Bolsonaro só não conseguiu colher a tempo os frutos de suas medidas pois a pandemia atrapalhou a economia por quase dois anos, e claro, ele tinha certas limitações intelectuais. Eu não sei se o presidente se preocupa com a idade que tem, mas acho que o Lula III é muito imediatista, ele anda governando como se fosse morrer amanhã.

O mês foi de boa rentabilidade (+1,66%), novamente conseguimos vencer o CDI de março depois de já ter entregue um bom desempenho em fevereiro. Em termos acumulados estamos atrás do CDI desde o começo do ano, mas não posso reclamar da rentabilidade, considero muito satisfatória.

Em março foram creditados R$ 959,31 em proventos, em relação ao mesmo período do ano passado registrou-se uma queda de -3,51%. No acumulado dos três primeiros meses temos um total de R$ 2.018,15 pagos, crescimento de +21,33%.

A oscilação negativa em março não é fruto de nenhuma atipicidade, na verdade aconteceu por conta de que alguns proventos habitualmente pagos em março terem sido adiantados para fevereiro. O importante é o bom nível de crescimento dos proventos no acumulado do ano. Acredito que o crescimento no indicador acumulado deve desacelerar nos próximos meses, pois algumas boas pagadoras de dividendos devem reduzir os seus proventos, mas é um início de ano positivo.

Aportes: Foi aportado R$ 7.750,01 em março. O aporte expressivo é fruto de parte dos recursos não aportados em fevereiro e também do aporte mensal. Os valores foram totalmente alocados em ações brasileiras: Rumo Logística (RAIL3), Hypera (HYPE3) e Engie (EGIE3).

O motivo? Eram às ações que estavam “atrás” em participação % da carteira.

Renda Variável: A Alupar entregou um balanço sólido, com a novidade de que não deve focar em dividendos a partir de agora, a empresa já anunciou que deve iniciar um novo ciclo de investimentos, principalmente no exterior. A Cyrela entregou um balanço sólido, mostrando que uma construtora do segmento ‘A’ tem boas perspectivas em um segmento tão sensível a juros. Já a Rumo Logística, entregou um lucro praticamente zero, porém o guidance de 2023 foi feito conforme prometido e quase no topo da faixa de projeções positivas, a companhia mostra uma boa capacidade de execução.

FIIs: Não estou acompanhando de perto. O que achei interessante é que já parei de comprar faz dois anos os FIIs e os dividendos que deveriam acompanhar a valorização dos imóveis na teoria, não o fazem na prática, está estagnado frente ao mesmo período de março do ano passado.

Renda Fixa: Nada de relevante, só os juros pós caindo.

Ativos do exterior: O otimismo generalizado no mercado lá fora é preocupante, todo mundo espera um pouso suave.

Vida Profissional: Meu resultado na nova função tem sido considerado ‘bom’, apesar de que não posso dizer que tem sido fácil, me considero tecnicamente muito bom, mas essa questão de relacionamento com clientes internos e externos é algo que não consigo desenvolver bem, que ninguém entenda que eu seja grosso e trate mal às pessoas, não é isso! É que não sei explicar bem, só sinto que isso é uma dificuldade que tenho e querendo ou não, gera alguns impactos no trabalho. De forma geral gosto da função que desempenho.

O que me preocupou recentemente foi que andei vendo os meus pares de função e analisando o histórico de carreira daqueles com mais tempo no cargo, não vi grande ascensão de carreira depois que chegaram nesse cargo, muitos estão faz bons anos sem avançar na carreira, apesar de boas entregas. Isso é algo que me preocupa seriamente, não me mudei de estado para ficar estagnado na carreira. Não estou pedindo uma promoção amanhã, mas sinceramente me ascende um alerta quando vejo esse cenário.

Vida Pessoal: Ando meio triste na nova cidade, não é que não gosto da vida na capital é que me sinto sozinho e distante dos amigos e família. Tento manter o contato online com todos, mas é diferente de ter o contato físico. Ver postagem nas redes sociais e pensando “eu poderia estar lá com meus amigos” também não ajuda. Eu sei que vocês vão dizer para “sair de casa e conhecer pessoas”, mas eu já sou bem introvertido, então é nada fácil.

A diferença cultural e de culinária também anda me pegando, não é uma cultura que eu goste e sinto falta de alimentos e marcas que encontrava no meu estado, são coisas bobas do cotidiano que eu estava acostumado.

Comparado a minha cidade anterior (que já não era a cidade dos meus pais), o lado bom é que aqui tenho um avanço de carreira e o lado ruim é todo o resto. É insuportável morar aqui? Não, mas não me vejo morando aqui a longo prazo.

Tudo na vida é fase e essa não é a última (espero hahaha’), é só mais uma.

AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.

sexta-feira, 1 de março de 2024

Fechamento Fevereiro/2024: R$ 388.126,67 (+1,41%)

Sempre falei que Lula é um político muito mais hábil do que Bolsonaro, enquanto o último é uma máquina de falar coisas sem sentido e que só o prejudicam, Lula é um político safo. É só ver que ele não pensa duas vezes em criticar Israel para agradar sua claque e os árabes, ao mesmo tempo em que silencia sobre à agressão da Rússia a Ucrânia.

Não quero entrar no mérito de quem está certo ou errado nos dois conflitos, mas peço ao leitor que lembre-se de que a politica real envolve interesses em primeiro lugar e não idealismos.  O Lula tem um sonho de ganhar um Nobel da Paz, isso é uma certeza que já tenho faz anos, ele sempre tentou se meter em conflitos internacionais como intermediador, mas sem grande sucesso. O playground preferido dele é a política externa, ele ama ser visto como um estadista global e de fato tem uma boa imagem com os europeus principalmente. O Lula tem anseio de grandeza externa para o Brasil, você caro leitor assim como eu certamente acha um absurdo os bilhões que o Brasil gastou (mal) em países sul-americanos, Cuba e na África financiando projeto de infraestrutura seno que tem tanta obra que precisa ser feita no Brasil, mas existia um pensamento estratégico nisso, na verdade imperialista, o presidente sempre viu a América do Sul como o nosso “Destino Manifesto”, claro, sem a parte polêmica da versão original americana. E convenhamos que o Brasil do primeiro e o segundo mandato dele era o “Brasil Potência”, mas não tínhamos fôlego para entregar resultados sustentáveis.

O resultado foi que com a crise econômica a partir de 2014, o Brasil perdeu protagonismo na América do Sul, hoje somos atores coadjuvantes da China, EUA e até antes da guerra da Ucrânia, os russos pareciam melhor posicionados por aqui. O Lula já deixou claro quer resgatar esse papel e só não está financiando obras lá fora, pois tem juízo e sabe que não existe clima (no momento).

Então quando verem Lula falando sobre Israel, lembrem-se é só o complexo de estadista (pragmático) puxando sardinha para o lado que ele acha que mais lhe beneficia.

Um mês com rentabilidade melhor, a carteira fechou com +1,41%, acima do CDI mensal e recuperando o desempenho negativo registrado em janeiro.

O ambiente doméstico ficou mais calmo, e o Ibovespa subiu quase 1%, várias ações na carteira apresentaram bom resultado, mas o ambiente internacional com a bolsa americana em festa, junto com um Real que não se apreciou possibilitou um bom resultado.

Renda Passiva: Foram creditados R$ 460,19 em fevereiro, esse valor representa um crescimento de +134,8% frente ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano já foram creditados R$ 1.058,84, alta de +58,40%. 
O crescimento pode parecer expressivo, mas recomendo ao leitor que espere o consolidado do trimestre, pois houve distorções de pagamento no início desse ano, no sentido de que empresas fugiram da sua época habitual, caso da BB Seguridade que tem grande relevância como pagadora de dividendos na carteira.

Aportes: Aportei apenas R$ 8.203,84, fevereiro é quando recebemos o bônus da empresa que veio levemente abaixo do ano passado, mas acabei aportando menos pois estou gastando mais e principalmente por que deixei sem querer uma ordem não enviada na corretora. Já pretendo regularizar amanhã ou nos próximos dias.

Os aportes foram em Bradesco e Gerdau, seguindo a estratégia de aportar em quem está mais para trás na carteira em share, aportei em IVVB11 e também reinvesti os dividendos na Avenue em SCHD.

Renda Variável: Itaúsa com resultado fantástico, fruto do desempenho fantástico do Itaú, Sanepar indo bem e Suzano cada vez mais mostrando que é um colosso em construção. De destaque negativo o Bradesco que decepcionou muito no resultado e parece meio perdido na vida, claro, sem chance de falir e tudo mais, mas imagino que se não corrigir o rumo urgentemente pode ser tarde demais para ser competitivo igual antes. Já a AES Brasil enfrenta boatos de que sua matriz quer vender a operação no Brasil, por ora não parece nada quente.

Fundos Imobiliários: Sigo não olhando essa classe, está largada na carteira.

Ativos do exterior: Mercado muito animado lá fora, apesar do FED não dar sinais de que vai começar um corte prematuro e afobado de juros. Tudo muito calmo na economia mundial.

Renda Fixa: Tudo na mesma.

Vida Profissional: Trabalho novo está sendo desgastante, em comparação aos meus pares de função acredito que talvez possa ser o mais preparado para desempenhar às funções, pelo conhecimento que já tenho das minhas atividades. O problema é que tenho tido dificuldade para tocar os projetos, estava até com animação para fazer um bom mês, mas essa semana problemas em cadeia começaram a aparecer e de resolução impossível ou muito complexa. Também descobri que meu salário está bem abaixo dos meus colegas, para ser equiparado aos meus colegas com igual conhecimento teórico, experiência e tamanho das responsabilidades eu precisaria que ele fosse reajusto em +25%. Isso me deixou frustrado. Também descobri que a empresa contratou dois profissionais do mercado para uma posição não muito longe de onde eu morava antes, fiquei chateado pois preferia morar lá do que aqui.

Vida Pessoal: Ando triste com a mudança para a capital, a cidade não é ruim. A questão é que longe de casa e caro para ir visitar a família, tenho saudades dos amigos de lá. Sou uma pessoa mais fechada, não faço amizades tão fácil. Imagino que seja questão de tempo para se acostumar por aqui, mas não tem sido fácil. Por ora vou levanto, mas a ideia hoje é buscar voltar para o meu estado.

AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.