Confesso que
achei a campanha até o 1º turno relativamente pacífica, mas depois parece que
todo mundo perdeu a noção da realidade e a única coisa que valia era odiar o
eleitor do outro lado. No final quem venceu foi o Lula da Silva (PT) com 50.9%
dos votos, achei uma margem relativamente estreita e que mostrou a força do
antipetismo ou pelo menos a força do pacote de bondades do governo.
O momento em
que percebi que a eleição estava perdida para o Bolsonaro foi no debate da
Globo na sexta-feira, quando ele anunciou um salário mínimo de R$ 1.400 em 2023
– é o tipo de coisa que eu esperava da esquerda. Depois da eleição esses dois
dias de silêncio só mostram o quão antidemocrático o Bolsonaro sempre foi.
Sobre a
galerinha que tá protestando nas estradas? Tenho dó. Essas pessoas estão muito
desconectadas da realidade ao ponto de acharem que vão conseguir impedir a posse
do Lula com esse tipo de movimento. É uma fase do luto político, logo eles se
conformam com a realidade.
Agora para vocês leitores radicalizados politicamente fica como sugestão esse vídeo do Bastter.
Vamos ao fechamento mensal.
O mês terminou
com 2,58% de rentabilidade e o acumulado do ano agora é de +2,75% de rentabilidade.
O que é válido mencionar é o bom desempenho da carteira ao longo do mês, com as
ações brasileiras indo bem e a carteira no exterior também dando um
respiro.
Um mês com
dividendos menores, onde o total recebido foi de R$ 221,93, o que representa um
crescimento de +31,2% em comparação ao mesmo mês do ano passado. Já no acumulado
anual alcançamos R$ 3.979,13, uma alta de +95,2%.
Estamos próximos
de alcançar a meta de dividendos desse ano. A expectativa fica por conta dos
dividendos de final de ano que devem começar a ser anunciados nas próximas semanas.
Aportes:
O aporte foi de R$ 3.214,09. Ele foi feito exclusivamente em ações brasileiras.
AESB3: Comprei 310
ações. Ela ocupava a última colocação na minha carteira de investimentos no
critério de % total da carteira. A decisão de aportar em AESB3 foi tomada após
observar os bons planos de investimento no médio prazo da companhia e a decisão
de transformar a matriz de geração de energia de um componente pesadamente dependente
de hidroelétricas para uma matriz diversificada com eólica e solar. A companhia
deve passar por um longo ciclo de investimentos até 2025 e por isso não espero
bons dividendos no curto prazo.
SAPR3: Comprei
60 ações. A expectativa é que o reeleito governador do Paraná permita a empresa
um pouco mais de liberdade e conceda reajustes maiores na tarifa de água e
esgoto. A companhia está tocando um megaprojeto que vai melhorar o abastecimento
de Curitiba e minimizar os riscos causados pela seca na região da capital, com
mais oferta de água e esgoto as receitas tendem a se manter mais estáveis. O maior
risco que vejo na companhia são as municipalizações em algumas cidades do
estado.
Ações:
A temporada de balanço começou oficialmente. A WEGE3 apresentou um resultado
espetacular e confirmou novamente o ciclo de alta performance da empresa. A SUZB3
entregou um resultado ótimo e está com uma baixa extremamente robusto e capaz
de tocar o Projeto Cerrado, fazer aquisições de companhias, reformar e ampliar
fábricas existentes e lançar um novo programa de recompra de ações. A HYPE3 também
entregou um resultado sólido.
Fundos
Imobiliários: Continuo deixando essa parte da
carteira de lado. Os Fundos de Papel têm sofrido com a baixa inflação, mas
acredito que devem se recuperar após o fim do pacote de bondades do governo em
dezembro.
Ativos do
exterior: A expectativa de um pouco menos de juros
nos EUA melhorou o preço dos ativos. De qualquer forma continuo de olho em
oportunidades de complementar os investimentos no exterior. O SCHD é um ETF que
tenho gostado muito de ter em carteira. Já o SCHP (Títulos de inflação) tem uma
performance complicada, mas quando a inflação se comportar acho que pode entregar
ótimos resultados para a minha estratégia.
Renda Fixa:
Tudo nos conformes. Não tenho ficado empolgado em fazer novos aportes.
Vida Profissional:
A minha promoção ainda não saiu, de acordo com a empresa está tudo acertado
para ser promovido e transferido para outra unidade, mas na prática nada
aconteceu. A promessa é que aconteça nas próximas semanas.
O meu atual
gestor afirmou que só liberará a minha transferência e promoção quando encontrar
alguém para meu cargo atual. Mas como ele é “preocupado com o meu desenvolvimento
profissional” ele ofereceu a mim a oportunidade de aprender aqui as novas
atividades que vou desempenhar por lá de forma que eu já chegue no meu novo
cargo “capacitado”, parece uma boa ideia certo? Pois é. Nas últimas semanas
passei a maior parte do tempo fazendo o meu trabalho e no que ele chamou de “aprender
as novas atividades” foi basicamente fazer aquilo que já sei fazer, enquanto o
que realmente eu precisava aprender eu não tenho a oportunidade.
Nessas últimas semanas aconteceram algumas
mudanças na minha unidade, onde um funcionário anunciou que deixará a empresa e
com isso começou uma dança de cadeiras. O meu gestor disse que “como eu escolhi
ir para outro lugar eu perdi uma vaga aqui”, supostamente essa vaga seria um
salto de 2 degraus em comparação ao meu cargo atual e significaria um salário
15% maior do que o salário que vou receber na outra filial.
Mas a vida é
feita de escolhas e eu fiz a minha. Acredito que nas próximas semanas finalmente
essa minha transferência com promoção será efetivada. Estou ansioso para aprender
as muitas atividades da minha nova função.
Vida pessoal:
Nada de relevante.
AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.