O nível de burrice do governo Lula é impressionante, os
números de popularidade têm caído consistentemente desde o final do segundo
semestre do ano passado, mesmo em um momento onde o desempenho tenha caído para
7,5% da população. O presidente diz não entender porque em um momento econômico
com reajuste real de salários e inflação e desemprego baixos, ele não está
sendo aclamado pelo povo.
Cada dia mais parece que o período da Lava Jato e da prisão
do Lula deixaram ele desconectado do Brasil. O eleitorado brasileiro mudou,
parte desse eleitorado está mais conservador, fruto naturalmente do crescimento
do protestantismo brasileiro em detrimento do catolicismo, que pela nossa
quebrada latino-americana sempre achou a esquerda palatável no último meio
século, mas também uma outra parte do eleitorado se tornou mais “liberal”,
defendendo medidas consideradas não-burocráticas, sempre exigindo menos impostos
e de certa forma mais liberdade, querendo agilidade do governo, acredito que
esse mundo digital 4.0 gerou esse tipo de ansiedade na população, em um momento
em que tudo é tão instantâneo, é difícil para essas pessoas apoiarem um governo
que sempre pede: grupos de estado,
audiências públicas intermináveis, morosidade, burocratização e criação de
comitês. As pessoas querem ver resultados práticos e querem isso para já.
Vou dar um exemplo prático dessa burrice política que custa
apoio popular: o governo resolveu se meter na pauta da segurança pública,
ideologicamente defendendo prevenção ao crime através da inclusão social,
combate a desigualdades, ressocialização e etc, não estou dizendo que isso não
funciona e que não e importante, mas é impossível que não tenha um assessor
dentro do governo que consiga mostrar para o presidente e a primeira-dama que o
povo não quer resultados daqui a 10 anos, eles querem que a criminalidade seja
combatida amanhã mesmo nas ruas, e é a direita que entendeu esse recado da
população e passou a defender uma abordagem linha dura, só ver o trabalho do
Caiado (GO) e do Tarcísio (SP) e como a população respondeu positivamente.
Lula, acorda para a vida! Vai para o centro. A água está
começando a ferver.
A carteira fechou com alta de +0,79% na rentabilidade do
mês, recuperando parte do desempenho negativo de abril, no acumulado do ano o
desempenho da carteira é de +1,55%. Esse começo de ano é pior do que o mesmo
período do ano passado.
Foram creditados em conta R$ 642,00 em dividendos. Em
comparação ao mesmo mês do ano passado isso representa uma alta de +9,66%, já
no acumulado dos cinco primeiros meses desse ano alcancei R$ 2.886,37, ou seja,
uma alta de +16,92%.
O grande destaque no mês foi o pagamento de Taesa que
entregou bons dividendos, entretanto a empresa mudou sua política de base de
cálculo para pagamentos de proventos e isso pode gerar um período de dividendos
menores a frente.
Aportes:
Foram aportados R$ 5.658,65 em maio. Basicamente reinvesti uma quirela que
estava disponível na Avenue em SCHD e o restante foi tudo em Brasil. Por aqui
os alvos foram Alupar e BB Seguridade pois estavam para trás na carteira.
Também adicionei uma nova posição, SLC Agrícola. Fruto da
liquidação da posição em AESB3. Sem aporte de recursos novos.
Renda Variável: Terminada a temporada de balanços sem grandes surpresas.
Os destaques ficam por conta de Itaúsa que surfa o bom desempenho de Itaú e a
notícia que a Suzano quer comprar uma concorrente, o que representaria uma
explosão de alavancagem da companhia, em um momento em que todo mundo esperava
que ela fosse tirar o pé do crescimento. Um fato interessante é que a AES
Brasil finalmente encontrou na Auren alguém interessada na aquisição, isso me
leva a decisão de sair do papel.
A Auren na nova configuração pós-incorporação ficará com um
perfil de atuação similar ao da Engie Brasil, e como já tenho essa última na
carteira decidi que não vou participar da migração. A empresa substituta na
carteira será a SLC Agrícola, é um setor que ainda não tenho exposição na
carteira e que está vivendo um “low” do ciclo, entendo que é um momento para
montar a posição de longo prazo. Cheguei a estudar outras empresas do segmento
agrícola, mas não tenho interesse em frigoríficos pela alta alavancagem e
extremos do ciclo, e empresas como Boa Safra e Brasil Agro não estão
diretamente no mesmo ramo da SLC, que foi a única empresa que realmente tem o
core do negócio em plantar e vender produtos agrícolas em suas propriedades.
Fundos Imobiliários: Continuam largados na carteira.
Ativos do exterior: Tudo parado lá pela gringa enquanto o FED não decide o que
fazer. Os ativos seguem de lado.
Renda Fixa: Taxas do Tesouro Direto estão muito boas, vale a pena
ficar de olho e posso fazer um aporte extra no futuro próximo.
Vida profissional: Um mês infernal, mas menos infernal do que o mês passado.
Estou com dificuldade em tocar os projetos que estou envolvido. De fofoca nessa
semana um colega de outra unidade na empresa que faz a mesma função que eu
decidi pedir desligamento, está indo para o mercado com uma proposta financeira
mais atrativa.
Surgiu uma possibilidade (nada certo ainda) de ser alocado em uma vaga a 500km da minha terra natal, mas meu gestor disse que terá uma conversa comigo a respeito na próxima semana para explicar alguns “pontos”, então já sabem né? HAHAHAHA’.
Aguardem o resultado dessa conversa no próximo fechamento.
Vida pessoal: Nada acontecendo.
AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.