Na vida nem tudo é questão de competência, já parou para pensar
que todo mundo tem aquele amigo de infância que não prestava atenção direito
nas aulas, era bagunceiro e aprontava muito e que no final das contas está
super bem na vida? Pois é, tem gente que nasceu com sorte. O senhor Lula da
Silva é uma dessas pessoas, o cara foi eleito presidente no melhor momento
possível em 2002, depois fez dois mandatos com um timing histórico de entrada e
saída e agora com apenas seis meses de governo surfa encima de uma nova onda
otimismo e boas notícias.
Eu sei que muitos bolsonaristas vão dizer que é fruto do
trabalho do ex-presidente, de fato é preciso ressaltar que em várias pautas o antigo
governo promoveu avanços que estão sendo colhidos agora, mas também é preciso
reconhecer que Temer também tinha feito vários avanços ao país, mas Bolsonaro
não nasceu com a sorte para desfrutar deles.
Que a sorte continue! Pois ainda tenho um pouco de pé atrás do que pode acontecer se o vento virar.
O quarto mês seguido de rentabilidade positiva (+1,53% no
mês) e também o quarto mês seguido vencendo o CDI mensal e a inflação. No ano a
rentabilidade alcança +7,37%, levemente acima do CDI acumulado.
Se analisarmos pelo copo meio cheio podemos ver que a
carteira está no seu melhor momento de performance histórica, pelo copo meio
vazio é preciso ressaltar que esse ciclo vitorioso significa apenas que ela
está acompanhando o CDI neste recorde de tempo. De qualquer forma estou muito
satisfeito com a rentabilidade, mostra que muita coisa que foi plantada está
dando frutos.
Em julho foram recebidos R$ 413,01 em proventos, o que representou
um crescimento de +12,4% em comparação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado
do ano temos R$ 3.397,43 (+28,7%) de crescimento.
O mês foi positivo nos dividendos com fontes diversificadas
no Brasil e no exterior, mas a reflexão que quero deixar é sobre a importância
de ter uma carteira diversificada entre vários setores. No momento atual da
economia estou assistindo a Taesa reduzir o pagamento de proventos por conta de
reajustes baixos em seus contratos, por outro lado algumas empresas como a
Gerdau estão vivendo o momento oposto e devem pagar proventos maiores do que a média;
é apenas através da diversificação e de aportes constantes que consigo evoluir
na renda passiva de longo prazo.
Aportes:
Neste mês comprei um pouco mais de R$ 2 mil em ações no Brasil, às escolhidas
foram TAESA e ALUPAR que foram divididas quase igualmente em valor financeiro.
No exterior reapliquei dividendos em VNQ (ETF de Real Estate).
Ações:
O mês foi marcado pela WEG S.A divulgando seu balanço trimestral, mais uma vez
a empresa entregou resultados excelentes. No restante da carteira sem grandes
eventos corporativos, mas é digno de nota que a Cyrela após vivenciar uma alta expressiva
da cotação desde o começo do ano se tornou a maior posição da carteira de
ações, ultrapassando a imbatível Itaúsa que apesar de não manter controle histórico
a respeito julgo ter ocupado esse posto desde o começo da carteira.
Fundos Imobiliários: Continuam largos de lado, a “boa notícia” é que CPTS11 está
lentamente se recuperando.
Ativos no exterior: Nada é capaz de segurar a bolsa americana? Estou
preocupado com o mercado excessivamente otimista lá fora.
Renda Fixa: É hora de se despedir do ciclo de alta da SELIC, foi bom enquanto
durou.
Vida profissional: Tudo na mesma.
Vida pessoal: Nada de relevante.
AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.