Os
dados de crescimento da nossa economia veem surpreendo as projeções iniciais de
cada desde pelo menos 2021, sempre positivamente, nesse ano parece que
caminhamos novamente para o mesmo cenário. Por outro lado, os gastos públicos
surpreendem negativamente com a mesma frequência.
O
governo gasta mais, cada vez mais, não faz esforço para cortar gastos e a
indexação do crescimento de despesas segue asfixiando o orçamento federal, talvez
tenhamos mais um ano de algum espaço de manobra, mas é visível que o país
precisará encarar uma conversa difícil em 2027. As alternativas são todas
impopulares, e até mesmo jogar às regras dos gastos públicos para cima é
impopular, pois em poucos meses a disparada de juros futuros e do dólar
correria a popularidade de qualquer governante.
Pagamos muitos impostos? Sim. Sou a favor da
redução de impostos? Sim. Mas não podemos esquecer que qualquer redução de
impostos precisa ser acompanhada da redução de despesas, se não isso é apenas
um plano para explodir a divida pública, tal como o governo Trump está
flertando nos EUA. A conversa de corte de gastos é difícil, e me pergunto até
onde a sociedade brasileira estará disposta a sentar para ter essa conversa em
2027.
Até
lá o governo parece seguir desconectado da população, totalmente incapaz de
conversar com o brasileiro médio, que é cada vez mais conservador e encara com
desconfiança um governo que parece se distanciar do desejo da população e que
não é capaz de construir pontes. O Lula 3 parece mais um governo dos anos 90. A
água está entrando no bote do governo.
A
carteira entregou uma boa performance nesse mês, com alta de +1,66%. Impulsionada
por uma renda variável que bate recordes no Brasil e que tem seguido uma
trajetória de recuperação nos Estados Unidos. A renda fixa já no que parece ser
o clímax das taxas de juros também não decepcionou.
No
acumulado do ano, avança +5,36% enquanto o CDI é de aproximadamente 5,20%. Ou
seja, a carteira está levemente performando acima do índice de renda fixa
considerado “livre de risco”. Seguimos acompanhando a evolução da carteira nos
próximos meses.
Opa,
a carteira passou dos R$ 500 mil pela primeira vez, isso é sem dúvidas motivo
para celebração! Nunca imaginei que iria chegar nesse número tão rápido nesse
ano.
A
carteira recebeu R$ 1.167,12 em proventos durante o mês de maio, esse número
representa um crescimento de +72,84% em comparação ao mesmo mês do ano passado.
Já no acumulado do ano, temos até agora R$ 4.676,28, uma alta significativa de
+60,17% no total de créditos.
O
mês foi positivamente impactado pelos dividendos de SLC Agrícola, Engie e Taesa
que nessa ordem foram os maiores responsáveis pelos dividendos do mês.
Estou
bem satisfeito com essa evolução inicial de dividendos nesse ano, vamos ver
como às coisas acontecem nos próximos meses, no ano passado a sequência entre
maio e agosto foi muito boa em proventos.
Aportes: Foi aportado R$
7.463,39 em maio, tradicionalmente um mês de aportes altos na minha carteira.
Esse resultado também foi parcialmente impulsionado pelo volume de proventos
pagos no mês. O destino da alocação foi às ações de Gerdau S.A e Suzano S.A.
O critério permanece
sendo comprar às empresas que estão para trás em termos de representatividade
percentual da carteira.
Ações: Bolsa batendo recorde
no Brasil. Acompanhei com muito distanciamento a divulgação de resultados. O
Bradesco parece ter sido o grande destaque positivo, o banco entregou um
balanço acima do esperado e parece caminhar para uma boa recuperação da
rentabilidade, ainda está longe do ROE dos concorrentes, e convenhamos que um
ROE na faixa de 14% é bem baixo para um banco brasileiro, mas o banco está
conseguindo colher bons frutos do plano de recuperação.
Fundos Imobiliários: Percebi uma melhora no
total de proventos que vem sendo pago mensalmente na carteira, entretanto sigo pouco
animado em aportar nesse tipo de ativo.
Ativos do exterior: Bolsa americana se
recuperando, e dólar levemente mais alto agora no final do mês. Parece que o grande
risco no mercado internacional é Donald Trump e sua política tarifária,
seguimos acompanhando os efeitos na sempre pujante economia dos EUA.
Renda Fixa: Com SELIC nas alturas é
difícil reclamar da renda fixa.
Vida profissional: Estou buscando
distanciando do meu gestor, evitando contato, cuidando da minha vida, mas ele
gosta de cutucar. De qualquer forma foi um mês sem grandes stress. O que
certamente deixa ele irritado é que saíram parciais de resultados do semestre e
até agora meu desempenho tem sido muito bom, além do ótimo feedback do time de
filiais. Nesse começo de ano nem os números colaboraram com meu gestor.
Seguimos tentando ficar com a cabeça fria e levando um dia de cada vez.
Vida pessoal: Mantenho a regularidade
de 2x por semana na academia. O peso é 73,4kg, estou insatisfeito com esse peso
e quero baixa para algo na faixa dos 70kg, mas preciso aumentar o cárdio, o
problema é que além do cansaço do trabalho, estamos entrando no inverno e isso
me desmotiva a fazer atividade física.
AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.