O governo do Paraná anunciou que o IPVA
de 2026 será reduzido em 45% e a alíquota caíra de 3,5% do valor de referência
do veículo para ‘apenas’ 1,9%. Esse mês teve muitas notícias interessantes e
que poderiam ilustrar o post mensal, mas acho que nada mais justo do que dar
espaço para essa notícia, pois é sempre inusitado se falar em redução de
impostos no Brasil, ainda mais que lendo os detalhes da notícia percebi que ela
é generalizada para todos os paranaenses, nada de beneficiar apenas certos grupos
de interesse ou do “cadastro único”.
O Brasil com a justificativa de que os
ricos pagam pouco impostos e os pobres precisam de mais ajuda do governo, tem
escolhido fazer um ator oculto pagar o preço, a classe média brasileira,
enquanto os ricos continuam com planejamento tributário pagando alíquotas
irrisórias, é sempre o brasileiro de classe média CLT que tem arcado com a
maior tributação possível, por isso nesse país é tão difícil ser classe média,
você não é nem rico demais para ter liberdade financeira e nem pobre demais
para o governo te ajudar.
Acho que é inegável que é de certa
forma uma medida eleitoreira do Ratinho Jr, que tem planos presidenciais para 2026,
mas seria bom que outros governadores de direita adotassem medidas similares ou
redução de impostos para o povo, isso ajuda a criar um discurso na campanha de
que ‘responsabilidade fiscal’ e boa gestão dos gastos públicos podem entregar um
governo de mais qualidade e com possível alívio tributário para a população.
PS: Acho improvável que o Ratinho Jr
consiga ser um candidato competitivo em 2026.
Em agosto a carteira entregou uma boa
performance, com alta de 1,25% no mês, acima do CDI do mês, e uma rentabilidade
acumulada de 7,20% no ano. Infelizmente a carteira voltou a entregar retorno
abaixo do CDI no acumulado do ano, com o CDI entregando 9,01% no período.
Em agosto foram creditados R$ 1.708,46 em
proventos, esse número representa uma alta de +94,58% frente ao mesmo mês do
ano passado. No acumulado desse ano o total já creditado até agosto é de R$
8.464,61, com um crescimento de +48,85% no período.
O desempenho excelente no mês é creditado
para os proventos pagos por BB Seguridade, Itaúsa e Taesa. É o segundo melhor
mês em proventos em 2025, além disso, com o forte pagamento desse mês o total
de proventos em oito meses desse ano já é maior do que o total creditado ao
longo de todo o ano passado.
Aportes:
Foi aportado R$ 3.625,44 e integralmente em ações. O critério é o aporte na ação
com a menor participação na carteira, nesse caso foi Rumo Logística (RAIL3),
para quem gosta de gráfico de empresas poderá observar que a compra foi feita
agora no final do mês e basicamente no preço mais baixo desde pelo menos os
últimos cinco anos.
Confesso que seria muito improvável que
eu aportasse em RAIL3 por livre e espontânea vontade, mas tenho usado o método de
respeitar o critério de aporte no papel de menor participação na carteira para
evitar o viés de gosto pessoal. A Rumo não entregou um bom balanço nesse segundo
trimestre e tem enormes desafios pela frente, hoje acredito que é o papel mais
arriscado da carteira.
Ações:
Temporada de balanços encerrada e achei tudo bem morno. Os destaques positivos
vão para a recuperação do Bradesco, a ótima execução de Itaú que trouxe bons
frutos para Itaúsa. Por outro lado, Hypera não empolgou e SLC ainda sofre com o
ciclo do agro, apesar da saúde financeira muito boa.
Fundos imobiliários:
Continuo não acompanhando.
Ativos do exterior:
A bolsa americana segue empolgada, com um bom desempenho puxado pelo SCHD e o
SP500, entretanto a apreciação do real frente ao dólar moderou os ganhos e quase
os anularam.
Renda fixa:
A SELIC voando alto segue entregando bom desempenho para essa parte da
carteira.
Vida profissional:
O processo seletivo interno foi concluído, fui aprovado. Que ótimo, não é
mesmo? Negativo. É uma ‘promoção’ de lado, basicamente sem nenhum real de
aumento. O trabalho envolve fazer praticamente o mesmo que eu faço hoje, com
algumas adições, entretanto tocarei projetos ainda mias complicados da empresa
e vou precisar lidar com “ativos problemáticos” na maior parte dos projetos.
Esse tipo de coisa me irrita muito,
pois eu tinha acertado um bom ritmo de trabalho, com muitas conquistas e
realizações, esperava no mínimo receber um aumento salarial e algum tipo de
valorização, pois outras pessoas que vão ocupar o mesmo projeto e com
resultados não tão bons quanto os que eu tinha na minha função vão receber promoção
e aumento salarial.
No final das contas é quase uma
despromoção, pois isso vai impactar diretamente na minha remuneração variável
do segundo semestre desse ano, isto é, se não for o suficiente para minguar ela
quase na totalidade.
Pelo menos do lado positivo, ganhei
mais um tapinha nas costas (quantos eu preciso colecionar para trocar por
dinheiro!?), o chefe do meu chefe elogiou meu trabalho (não me pareceu honesto)
e tenho uma boa relação com os pares de outros departamentos que vou ter que
lidar. Meu gestor também deve mudar, creio que a partir de outubro.
De qualquer forma esse mês estarei de
férias, exceto pelo finalzinho do mês quando já vou estar de volta. É no
próximo fechamento que já trarei detalhes da enrascada que eu me meti.
Vida pessoal:
Tenho feito alguns dias de cárdio, basicamente é uma estratégia de fazer 45
minutos de esteira, no ritmo de uma caminhada moderada/forte. O peso fechou o
mês em 73,1kg, quem se lembra que eu queria chegar aos 70kg no fechamento do
mês passado? Pois é, fracasso. Como em setembro vou sair de férias é quase
certo que vou engordar bem.
Na musculação, zero ganhos. Tenho tido dificuldade de evoluir cargas, meu progresso é muito lento e os pesos que eu utilizo são risíveis.
AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.