domingo, 15 de maio de 2022

Esquerda e Bolsonarismo estão presos no passado


            A Folha de S. Paulo divulgou nesta semana que existe um estudo dentro do Ministério da Economia para promover alterações no FGTS através de uma Medida Provisória, a medida repercutiu mal e rapidamente foi “recusada” pelo cidadão que ocupa o cargo de ministro. O foco do post não é mais uma trabalhada do governo e sim uma reflexão sobre a dificuldade da esquerda e da direita em encarar a realidade do Brasil moderno.

            Essa proposta de fim do FGTS (ou “aprimoramento”?) prega a redução de 40% para 20% da multa por rescisão de contrato de trabalho e reduz a contribuição do empregador de 8% para 2% do salário dos trabalhadores. É praticamente um consenso nacional que o FGTS como é modulado hoje não é tão eficiente como poderia ser, entretanto os dois grandes polos políticos o enxergam de formas que são pouco favoráveis aos trabalhadores.  

   Do lado bolsonarista o fim do FGTS é a alternativa proposta, enquanto os bolsominions Celetistas metidos a investidor acreditam que o dinheiro do FGTS seria melhor administrado por eles invés do fundo remunerado a 3% + parte dos lucros, isso como se os empresários fossem repassar o valor do FGTS para os trabalhadores. Do lado do governo o foco é a ideia de que com o fim do FGTS os empresários promoveriam uma onda de contratações e que isso simplesmente não seria incorporado ao lucro das empresas.

           Do lado da velha esquerda brasileira, o FGTS é visto como fonte de recursos para o financiamento de projetos habitacionais subsidiados e de obras públicas de prefeituras e estados pelo país. O Fundo é visto com o objetivo de garantir recursos para o financiamento do desenvolvimento do país, sem que necessariamente se olhe para a viabilidade econômica e eficiência de aplicação dos recursos.

            O debate entorno do FGTS é apenas um símbolo da desesperança política brasileira. Os protagonistas políticos do país não propõem nenhuma alternativa moderna e adequada aos desafios do século XXI, estão presos em soluções e debates do século passado.

O bolsonarismo liberal, não consegue enxergar a economia 4.0, acredita que a ideia de baratear os custos trabalhistas é a única forma de desenvolver o país, essa é uma tática que poderia dar certo se fosse aplicada a 30 ou 40 anos atrás, em um período onde empresas de nações desenvolvidas abandonavam seus países para instalar-se em países do mundo em desenvolvimento em busca de mão-de-obra barata. Hoje empresas estão fazendo justamente o caminho contrário e buscando manter suas plantas o mais perto possível do mercado consumidor, evitar problemas logísticos e garantir a eficiência e velocidade do processo de levar uma mercadoria da fábrica até o consumidor final é o mote do momento, em uma economia cada vez mais automatizada o trabalhador de um país pobre não consegue competir com a automação.

Na velha esquerda brasileira, o debate está parado praticamente na mesma época. O foco ainda é pregar uma velha agenda de nacional-desenvolvimento, apostar no estado como indutor de todo a economia, ter ojeriza ao papel que empresas e o mercado podem desempenhar melhor do que o governo e um foco demasiado em velhas questões acadêmicas-filosóficas e não nos problemas reais das pessoas e mesmo quando focam nesses problemas, o debate é elitizado e complexo demais e recheado de "mimimi" para que chegue as classes populares. 

            Como nenhuma vertente política no país debate ideias de aprimorar o FGTS? Que tal transformar ele um Fundo de Investimento, com papel social e mantendo a possibilidade de saque para a compra da casa própria, em caso de demissão e com a destinação de parte das aplicações do fundo para financiamento de programas de moradia para baixa renda, enquanto o restante do fundo seria destinado a aplicações em títulos públicos referenciados ao IPCA+? Quem sairia ganhando disso? O trabalhador brasileiro e a economia do país, com mais recursos sendo disponibilizados para investimentos, o trabalhador tendo um colchão melhor para enfrentar o desemprego e a manutenção do financiamento subsidiado para famílias pobres.

            Talvez alguma outra ideia também pudesse ser aplicada! Mas para isso é preciso debater novas alternativas para o país, e me desculpe amigo leitor, mas não percebo nenhum dos lados interessado.

               É mais fácil odiar o outro lado do que resolver os problemas do país.

28 comentários:

  1. essa briga de direita e esquerda é ridícula.
    Lula eh ladrão e corrupto.
    Bolsonaro é ladrão e espírito de porco.

    Nenhum deles terá meu voto.

    Acho inacreditável termos um bando de gente defendendo os dois.
    No caso do Bolsonaro, acho pior, porque o cara só fala merda e é um espírito de porco nato. Despreza a vida, mente, cria inimigos imaginários e culpa os outros pelas merdas que faz.
    Já o luladrão também tem suas "virtudes" de achar que é santo e o escolhido.

    Enfim, o Brasil está lascado por mais 4 anos, independente de quem ganhar em 2022.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Anônimo,

      Concordo.

      O que acho incrível no Bolsonaro é que ele cria muitos dos desgaste do governo dele e intencionalmente. Veja o desgaste atual com o TSE, o golpismo do ano passado, aquela burrice sobre as vacinas antes disso... é sempre um problema fabricado por ele mesmo.

      O Lula fez um governo bom (em especial Lula I), apesar de ser polêmico reconhecer isso na blogosfera. O problema do Lula é que até agora estou vendo apenas o discurso de é "precisamos tirar o Bolsonaro", ok, já entendi e concordo com isso. Mas o que ele pretende fazer para o país nos próximos anos?

      Falar que vai colocar comida na mesa do brasileiro, que vai dar dignidade ao povo pobre e aos trabalhadores é muito bonito e concordo com isso. Mas de que forma ele vai conseguir isso? Quais projetos? Não vi nada até agora.

      Gostaria muito que a eleição estivesse mais embolada nessa altura do campeonato, o que varia os candidatos se exporem mais em busca de votos dos concorrentes mas com 75% dos votos divididos entre Lula e Bolsonaro, ambos falam apenas os seus próprios eleitores e a cada dia é mais difícil que uma terceira via se viabilize.

      O pessoal fala muito de 2018 e que isso pode significar alguma surpresa eleitoral tal como Bolsonaro, mas na época existia entre 30%-40% dos eleitores que não tinham escolhido um candidato no final de agosto. Hoje em dia esse número está em pouco mais de 10%.

      Aparentemente o Bolsonaro tem pelo menos 30% de apoio, o terceiro colocado está oscilando na faixa dos 8%, nem se todos os votos de outros candidatos e os indecisos se concentrassem nele seria possível avançar para o segundo turno.

      Espero que quando a campanha começar em Agosto alguma terceira candidatura se viabilize, mas confesso que é mais um desejo do que uma perspectiva.

      Abraços,
      Pi

      Excluir
  2. fgts é roubo, assim como impostos em regra

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Scant,

      Não vejo como roubo.

      É uma forma de dar algum valor ao trabalhador quando ele é desligado e o baixo nível de poupança da sociedade é o que torna necessário, mas infelizmente a gestão desse recurso poderia ser muito melhor.

      Precisamos avançar para um estágio onde ele não seja necessário, mas isso demanda tempo e uma mudança de paradigmas. Por enquanto sou a favor de melhorar a gestão e a atuação.

      Abraços,
      Pi

      Excluir
    2. se fosse como vc diz, não renderia menos que a poupança (e a poupança já rende negativo ou quase negativo) hahahahahahaha

      o Estado só saber roubar

      ainda vale lembrar dos VÁRIOS esquemas de corrupção envolvendo fgts

      quem gostaria de ter dinheiro preso com um Estado corrupto? ninguém.

      FGTS só serve pro estado roubar das empresas e do trabalhador

      Excluir
    3. p.s.:

      se é do trabalhador, dá logo o dinheiro pro trabalhador.

      deixa o dinheiro na POUPANÇA do TRABALHADOR, ainda que ele só possa tocar no dinheiro quando for demitido.

      com o desenvolvimento atual da informática, a sistemática atual atual só faz sentido pro Estado roubar (assim como acontece com a previdência e com o SUS)

      Excluir
    4. Scant,

      É justamente isso que quero dizer com o FGTS, hoje é muito mal administrado e o debate é totalmente interditado se resumindo na esquerda defendendo deixar tudo do jeito que tá pois qualquer proposta de aprimoramento é vender o dinheiro dos trabalhadores para a Faria Lima e do outro lado os bolsonaristas liberais dizendo "hun dur tem que ajudar o empresário a gerar emprego" ou o argumento clássico de que "invisto melhor do que os 3% do governo".

      A grande maioria dos trabalhadores não guarda nenhum dinheiro e o FGTS funciona como uma reserva, se amanhã viesse uma lei que permitisse o saque de todo o saldo do FGTS imediatamente, eu sei que aqui na blogosfera muitos usariam para investimentos e conseguiriam um retorno mais atrativo, mas fora daqui a realidade é que a maioria iria torrar toda a grana e quando fossem demitidos não teriam dinheiro nenhum até se realocarem no mercado.

      O debate tem que ser de que forma aprimorar o FGTS. Será que não dá para transformar ele algo mais próximo de um Fundo de Investimento? Sei lá, colocando 70% dos recursos para gerar rentabilidade em um IPCA+ por exemplo? E o restante emprestar para subsidiar a compra da casa própria para famílias de baixa renda? Claro, exigindo critérios minimamente claros e seguros na operação para que isso não se torne simplesmente dinheiro escorrido pelo ralo?

      Vejo muita oportunidade de aprimoramento. O problema é que tudo é muito utópico em se tratando do Brasil e mesmo o debate de algo do tipo certamente enfiariam vários "jabutis" no projeto.

      A privatização da Eletrobras (uma das coisas mas óbvias) é cheia de contrapartidas bizarras que o Congresso colocou.

      Enfim, estou muito sonhador.

      Abraços,
      Pi

      Excluir
  3. Concordo com o Scant. FGTS é roubo. É um confisco mal disfarçado.

    Ridículo ainda existir essa coisa. Isso é o governo te dizendo: "sei administrar seu dinheiro melhor que você, então vou dificultar ao máximo você conseguir usaro seu próprio dinheiro".

    Por outro lado, concordo com você de que provavelmente se acabasse ou diminuísse o FGTS ele não seria repassado aos trabalhadores e seria absorvido pelos empresários e/ou engordaria os bônus dos executivos. Infelizmente o pessoal mais voltado pro libertarianismo ainda tem uma visão muito inocente, quase lúdica, da figura do empresário, considerando qualquer "empreendedor" como sendo um herói só por ser empreendedor, enquanto que na prática há muitos empresários no rol dos filhos da puta, ao lado dos políticos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Mago,

      É quem sempre sai beneficiado.

      Só ver a esdrúxula proposta de Reforma do IR, que penalizava os brasileiros que poupam algum dinheiro e investem em ações com uma tributação de 15% nos dividendos e isso independente da renda, enquanto concedia para algumas classes.

      Ou a Reforma da Previdência que fudeu com a classe média e os pobres, do outro lado garante-se vários benefícios para as Forças Armadas.

      Inclusive aí está outra oportunidade de reduzir custos, será que precisamos de 330 mil militares na ativa?
      A Guerra na Ucrânia tem mostrado que mais do que soldados, o que vence uma guerra é equipamentos e tecnologia. Apenas para efeito de comparação o Reino Unido que possui uma presença muito mais global tem 150 mil militares na ativa, enquanto países como Canadá e Austrália que são gigantes territoriais como o Brasil possuem 67 mil e 58 mil militares na ativa.

      Para não deixar de criticar o petismo, é bizarro o dinheiro que gastamos em obras no exterior quando o Lula quis brincar de "Brasil Potência", com tantas obras de infraestrutura que nosso país precisava e ainda precisa, o discursinho de "estávamos exportando engenharia e dando trabalho para nossa mão-de-obra qualificada" não cola.

      Abraços,
      Pi

      Excluir
    2. Essas obras do mula no exterior foram outro roubo descarado que a população sofreu, ainda mais se considerarmos que no Brasil ainda há muitas cidades sem saneamento básico. Até algumas capitais de estados têm partes em que a população vive quase que em condições medievais, sem esgoto, sem eletricidade, etc.

      IR sobre dividendo também vai ser mais um roubo e mais um dos N casos de bitributação que existem na nossa horrorosa legislação tributária.

      Pior que as nossas "otoridades" e "dotôres" não percebem que poderiam arrecadar muito mais dinheiro com um código tributário mais simples....por exemplo, coloca um imposto único federal, un único estadual e um único municipal, todos com alíquota de 1%, incidente sobre o salário/proventos, no caso das pessoas físicas, e sobre a receita, no caso de pessoa jurídica. A carga tributária seria de míseros 3% para todos, empresas do mundo inteiro brigariam para alocar suas sedes aqui, e a produção e emprego poderiam ser muito maiores por conta dessa carga tributária mais leve.

      Excluir
    3. Mago,

      Concordo com você e inclusive aqui na minha cidade não tem rede de esgoto e nem previsão de quando vai ter e estou falando do Sul do Brasil.

      Sobre essa carga tributária de 3%, infelizmente sou contrário. O governo não conseguiria se financiar e por mais que falássemos que seria um estado enxuto, com esse montante de carga tributária não seria viável manter um governo estável no país seria praticamente uma utopia libertária. O investimento em Defesa, policiamento, justiça e órgãos reguladores se quer conseguiram ser pagos com essa alíquota. E isso sem falar do financiamento a educação básica, sistema de saúde e etc.

      Entretanto acho que existe espaço para melhorar a gestão dos recursos públicos e limitar o papel do estado em certos assuntos, enquanto podemos focar recursos e esforços em outros tópicos.

      Ouvi a Simone Tebet falar sobre a otimização dos recursos e a alocação naquilo que o estado precisa cumprir um papel enquanto abrimos mão daquilo que não precisa atuar na entrevista do Canal Livre.

      Abraços,
      Pi

      Excluir
  4. Palavras sábias, Poupador! Porém esse tipo de notícia jogada ao vento me cheira à sensacionalismo e tentar prejudicar o grupo político contrário.
    Agora voltando ao assunto, sou a favor do fim da FGTS na única hipótese de que, para os contratados atuais em CLT, esse dinheiro fosse repassado integralmente ao trabalhador (lembrando que teremos que pagar I.R. sobre ele - olha o estado aí, meu pobre trabalhador brasileiro)
    Agora ninguém quer discutir o verdadeiro elefante branco na sala, que é a alíquota de 20% do INSS sobre o salário na CLT à cargo do empregador. Esse dinheiro é utilizado única e exclusivamente para manter o escárnio que é a previdência do funcionalismo público e militar.
    Não dá para colocar o governo Bolsonaro no espectro da direita econômica, no máximo um centro.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Já falei uma vez que a previdência foi criada no tempo que a pirâmide demográfica ainda era pirâmide, hoje é um quadrado insustentável. Nem adianta por a culpa nos militares ou alguns aposentados políticos com salários muito acima do teto, o sistema foi mal feito desde o começo. https://bilionariodozero.blogspot.com/2019/11/a-piramide-da-previdencia.html

      Excluir
    2. Anônimo e Bilionário,

      A Previdência Pública da forma como era feita no Brasil antes da reforma estava cada dia mais perto de desmoronar, mas a Reforma não resolveu o problema, pelo contrário apenas aumentou os encargos encima dos trabalhadores Betas em detrimento de privilegiar o funcionalismo público e os militares. A tal da pensão para filhas de militares é um dos maiores absurdos desse país e não posso ser a favor de reforma de previdência onde o pobre paga o pato, enquanto ignorarmos esses privilégios.

      Em relação a Previdência sou a favor de uma única regra valendo para todos os trabalhadores, talvez com uma única exceção para os trabalhadores que estão expostos a perigos pelo seu trabalho (químicos, biológicos ou o caso dos policiais). E uma transição para que na medida do possível migremos para uma situação onde o trabalhador passa a contribuir para sua própria aposentadoria.

      Abraços,
      Pi

      Excluir
  5. Concordo com você nas suas pontuações. Hoje o que eu tento fazer é retirar o dinheiro do FGTS quando assim for possível. Tenho um financiamento imobiliário e parei de amortizar as prestações, coloquei no papel e vale a muito mais a pena pegar esse dinheiro e colocar num CDI e de 2 em 2 anos utilizar o FGTS para amortizar a divida. Abraços !

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Anônimo,

      Dívida nenhuma é boa.

      Agora se você contratou crédito imobiliário com taxa efetiva de 7%-7,5% a.a, pode ser uma boa sua estratégia nesse momento, mas duvido que no longo prazo é a coisa certa a se fazer.

      Eu pessoalmente se tivesse a casa financiada iria fazer da amortização do contrato a prioridade número 1. Não se esqueça que ao longo do tempo (e ainda mais em contratos de 30 anos) estamos sujeitos a todo tipo de azar (doenças, desemprego, golpes e o risco Brasil), quanto antes quitar é o melhor para ter um pouco de paz mental.


      Abraços,
      Pi

      Excluir
  6. Bom dia PI! Pessoalmente não gosto de misturar política com investimentos, apesar de ver bons argumentos no seu texto. Sobre o FGTS infelizmente acho necessário em uma população que não tem condições (oi entende) de fazer uma reserva de emergência pra eles. A não existência do FGTS geraria um impacto muito grande para o trabalhador médio brasileiro. Apesar disso é claro que o governo gostou de ter esse dinheiro sob sua tutela e abusou utilizando-o para seus próprios interesses repassando um rendimento pífio que não repõe nem inflação. É um imposto escondido. Ao meu ver um crime do Estado contra o trabalhador. Ao meu ver o FGTS deveria corrigir pela inflação e ser limitado a um valor (exemplo: 6xRendimento mensal do trabalhador). Qualquer valor acumulado acima estaria disponível para saque do trabalhador. O problema é que o governo já se acostumou com esse dinheiro fácil e agora tirar será difícil. Vide a dificuldade em tirar R$1000 do fundo para o auxílio emergencial...
    Grande abraço

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. VVI,

      Você pelo visto entendeu a mensagem que quis passar no meu texto.

      Confesso que não sou tão a favor de limitar o FGTS a 6x o salário, infelizmente hoje uma parcela significativa da população chega a ficar desempregada por mais de 2 anos.

      Eu sou a favor da busca por eficiência e rentabilidade do FGTS.

      Abraços,
      Pi

      Excluir
  7. Olá, PI.

    Eu sou contra FGTS. Isso é roubo. O Estado administra mal. Se o trabalhador vai gastar ou investir isso é problema dele. Já são tantos roubos (impostos) e acabar com o FGTS é uma coisa boa.
    Quanto menor Estado melhor para a população.

    Cowboy Investidor

    Abraços!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Anônimo,

      O governo administra mal o fundo.

      Mas é o que mantém alguma possibilidade de sustento ao trabalhador brasileiro quando ele é demitido.

      Infelizmente a maioria da população não tem reserva financeira para se manter 60 dias sem receber uma renda. O que faríamos com essas pessoas? Fornecer algum outro tipo de subsídio ou simplesmente ignorar?

      Se a opção for o subsídio voltamos ao gasto do governo.
      Se a opção foi ignorar essas pessoas, devemos levar em conta que pessoas desesperadas podem tomar medidas desesperadas.

      Abraços,
      Pi

      Excluir
  8. Concordo com Scant, Cowboy e outros tantos.

    FGTS é uma porcaria independente do ângulo que olho. No mínimo deveria ser corrigido pela inflação pra ter alguma serventia. É um roubo descarado do governo, o povo brasileiro é pacífico demais, permite esse monte de ladroagem.

    Já podemos saber que o nosso sistema político não tem salvação, candidatos pré selecionados dentro dos partidos já com rabo preso. É tanta coisa errada que melhor nem pensar muito sobre isso pra evitar ficar doente, a população é totalmente manipulada por notícias falsas, e estou me convencendo cada vez mais de que as redes sociais ao invés de melhorar acabaram piorando a situação, por causa do efeito da "bolha pessoal" que cada um cria, os algoritmos identificam o que você mais curte, ou você mesmo escolhe ocultando as notícias que falam mal de quem você gosta, assim as pessoas só veem notícias boas dos seus candidatos e notícias ruins dos outros, mesmo as fake news, e vai se fazendo uma lavagem cerebral.

    Abs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bilionário,

      Não vejo como um roubo aos trabalhadores, pois se ele fosse abolido amanhã eu duvido que o patronato iria repassar um aumento de 8% nos salários. Agora que ele não é eficiente isso concordo.

      Sobre candidatos com rabo preso é infelizmente a realidade, tal como a necessidade do próximo ocupante do Planalto em negociar com o Centrão em 2023. Quem prega "Não vou negociar com o Centrão" é mentiroso ou ingênuo.

      Tem um ex-candidato que falava que não ia negociar com o Centrão e que ia falar com as pessoas boas do Congresso, me desculpe, até pode ter gente boa e honesta lá dentro, mas será que juntos conseguem votos para aprovar uma PEC?

      Essa eleição de 2022 pede pensamento pragmático.

      Abraços,
      Pi
      Abraços,
      Pi

      Excluir
  9. FGTS não é roubo. Inclusive eu o considero na minha avaliação patrimonial. FGTS é uma poupança necessária em um pais onde a maior parte da população não tem educação financeira e ganha abaixo do mínimo para cobrir suas necessidades básicas. Todas as discussões, pelos políticos atuais (e empresários), sobre o FGTS não apresentam uma solução que seja realmente boa para o trabalhador e são voltadas única e exclusivamente para o fim da reserva de emergência, contra demissões, dos trabalhadores. Guedes não quer aperfeiçoar o FGTS, ele quer acabar com o mesmo. É lamentável ver trabalhador apoiando canalhas como Bolsonaro (que acredita ser difícil ser Patrão no Brasil. Imagina ser empregado ganhando 1 salário mínimo?!). Obs: sou favorável a discussões serias sobre o FGTS, dando poder real ao trabalhador para decidir a melhor foram de alocar os recursos sem afetar as políticas habitacionais atuais. O ideal seria um modelo novo, onde os parte dos recursos pudessem ser aplicados livremente pelos trabalhadores e parte dos recursos tivessem obrigatoriedade em setores como habitacional ou saneamento básico.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Anônimo,

      Eu não considero como parte do Patrimônio, prefiro entender como se ele fosse um "Seguro".

      O Guedes não tem noção do que é a vida do brasileiro pobre e beta, ele viveu a vida inteira entre os EUA e a Faria Lima, ele não conhece o povo. Só ver os comentários medonhos dele sobre os pobres.

      Abraços,
      Pi

      Excluir
    2. Eu considero como patrimônio, pois em um momento ele será convertido em ativos, seja pela minha demissão ou pelo uso para compra de imóvel. O que eu não considero na minha conta é a multa. Essa sim é um seguro. O FGTS em si é uma poupança forçada.

      Excluir
    3. Guedes sabe exatamente o que está fazendo. Os comentário medonhos dele, deixam isso bem claro.

      Excluir
    4. Anônimo,

      Entendi seu raciocínio, realmente é um ponto interessante de vista sobre o FGTS.

      Abraços,
      Pi

      Excluir
    5. Boa noite PI e Anon! Eu pessoalmente não considero na minha contabilização do patrimônio o FGTS acumulado. Se em algum momento conseguir sacar, nesse momento passará a ser considerado. Não considero por ser um valor travado e que só acredito que receberei no momento que bater na conta. Considerar ele só iria complicar minhas análises de % em classes de ativos sendo um valor que não consigo rebalancear e iria servir apenas para mascarar a relação entre os ativos gerenciáveis.Como exemplo no meu patrimônio também não considero o valor do meu imóvel e da Aposentadoria Privada/INSS.

      Excluir