domingo, 1 de janeiro de 2023

Fechamento Dezembro/2022: R$ 297.505,48 (-0,56%)

 

No post de final de ano vocês sabem que escrevo um verdadeiro livro e dessa vez não será diferente. Entretanto como “bônus” terão uma visão dos ativos dentro da minha carteira.

Apesar de que é fato de a diferença entre ontem e hoje é na prática zero, para fins psicológicos o início e o término de um ano são muito significativos. Acredito que isso tenha relação com a necessidade humana de sempre ter referências físicas ou psicológicos. O convite hoje não é para discutirmos a relevância da virada de ano, e sim para darmos uma olhada no trabalho da galera da XP que divulgou um relatório nocomeço do ano com projeções para a bolsa brasileira e alguns papéisconsiderados promissores.

A primeira previsão deles foi que o Ibovespa terminaria o ano em 123 mil pontos, já começamos com uma diferença entre o patamar alvo vs. realizado de -10,7%, o que imagino que deve ser motivo de crucificação para muitos clientes da corretora que poucas semanas atrás criticavam institutos de pesquisa por erros numericamente menores.

Outro fato interessante é que o relatório apontava as ações preferidas da corretora em cada setor e indicava os setores onde via os melhores “prêmios de risco”, por isso resolvi separar justamente os três setores em que indicavam o maior prêmio de risco e analisar o desempenho dos papéis em destaque para o ano nesses mesmos setores.

Para fins de referência vamos usar como benchmark o Ibovespa em 2022 (+5,59%) e o CDI (+12,39%), ambos mensurados pelo resultado acumulado do ano.

Materiais: A Vale apresentou uma valorização de +13,95%, entretanto o outro papel recomendado foi a CBA com queda de -13,81%, ou seja, resultados que se anularam.

Elétricas: A primeira recomendação foi Omega Geração (-26,72% no ano), seguida por CESP – incorporada pela Auren (-10,18% no ano) e Equatorial (+21,82% no ano), ou seja, podemos dizer que foi mais um desempenho ruim das recomendações.

Financeiro: No relatório a grande estrela no setor foi o Banco do Brasil (+20,51%). Ponto para a turma da XP.

O que eu quero transmitir para vocês é que para minha carteira de investimentos existe muito pouco valor em seguir recomendações da Faria Lima, não existe grande taxa de acerto entre eles e parece as grandes promessas nunca se realizam. O que acho válido é sempre pararmos para analisar individualmente cada papel, entender como aquela empresa ganha dinheiro, como ela é administrada, quais são os mercados em que está inserida e principalmente como a administração da companhia está planejando e administrando o futuro do negócio.

FECHAMENTO DEZEMBRO 2022 – FECHAMENTO ANUAL

A carteira encerrou o mês com desempenho negativo de -0,56%, no ano entregou um desempenho de +2,04%. É válido ressaltar que ao contrário do recomendado pela Planilha AdP eu considero os dividendos reinvestimentos como parte do aporte mensal.

Como rentabilidade alternativa apresento para vocês o indicado no site Status Invest, onde faço o acompanhamento da minha carteira.

De acordo com esse site a carteira se valorizou em +4,50% no ano e entregou um desempenho superior ao ano anterior.

Podemos considerar que a carteira não tem entregado uma performance das mais animadoras e que não venceu nem o CDI, nem o Ibovespa e se quer a tão abominada poupança. De qualquer modo posso considerar que foi uma grande dádiva ter tido a oportunidade de comprar bons ativos por preços descontados ao longo de 2022 e tenho a sensação de que a carteira tem uma composição voltada muito mais para a qualidade e o longo prazo do que um ano atrás.

Em valores nominais o patrimônio cresceu de R$ 238.222,25 para R$ 297.505,48, ou seja, R$ 59.283,23 (+24,89%). Apesar de grande parte desse aumento ter sido por aportes e não por rentabilidade, acho que é valido comparar com a inflação projetada de 5,9% no período, o que mostra que estou conseguindo transformar o meu fluxo de caixa anual em crescimento patrimonial real.

Em relação aos dividendos recebidos posso considerar o resultado como dos mais satisfatórios. Vamos dar uma olhada no gráfico:

Em dezembro eu recebi o maior valor mensal da história da carteira com R$ 1.070,80 (+139,6%, comparado a dezembro/2021) e no acumulado de 2022 alcancei R$ 5.259,40 (+85,33%).

O desempenho dos dividendos foi muito satisfatório é por ele que conseguimos identificar uma bola de neve em formação. A diversificação da carteira proporcionou várias fontes de dividendos que se balanceiam entre si, em 2022 tivemos um ano com um pouco menos de proventos do que o habitual em ativos como Itaúsa e Taesa, entretanto outros papéis como a Gerdau e BB Seguridade apresentaram um patamar mais atrativo de proventos pagos.

Os Fundos Imobiliários também pagaram proventos satisfatórios, o principal destaque são os fundos de papel que no momento mais agudo da inflação (2º Trimestre) alcançaram recordes de proventos.

No caso do exterior é importante ressaltar que os yields são menores, mas a estratégia via ETFs permite que os próprios índices diversifiquem a origem dos proventos e a segurança e diversificação da economia americana são um benefício dos mais atrativos para a carteira.

Composição da Carteira de Investimentos:

Como vocês podem observar a minha carteira é muito mais conservadora do que a maioria da blogosfera de finanças. Os ativos indexados ao CDI (LCI/LCA + Tesouro SELIC) representam 45,7% da carteira e os títulos de inflação são 9,7% do total.

Entretanto a carteira assistiu uma redução dos ativos de renda fixa que representavam 61,3% do total e agora alcançam 55,4%.

Por outro lado, a participação das ações subiu de 12,7% para 19,7%.

A queda do mercado americano não foi compensada pelos novos aportes e por isso a participação dos investimentos do exterior recuou de 17,7% para 17,3%.

Os Fundos Imobiliários recuaram de 7,7% para 7,2% de participação. A queda é fruto da rentabilidade pouco atrativa e da minha frustração com essa classe de ativo onde os gestores só conseguem me decepcionar.

Vamos dar uma olhada dentro da categoria ações quais são os ativos que eu possuo em carteira:

Como podem perceber a carteira continua muito concentrada em ativos do setor financeiro e de elétricas. Eu confesso que gosto muito desses setores pois considero eles como muito resilientes em momentos de crise e turbulência política, já que bancos conseguem ganhar dinheiro em praticamente qualquer cenário aqui no Brasil e energia é algo que você precisa consumir independente da crise. Os papéis preferidos nesses setores são a Itaúsa (pela ampla participação no Itaú o banco mais eficiente do país e pelos bons investimentos que a empresa tem feito) e a Engie (pela administração sensata e voltada para o longo prazo e a diversificação das fontes de receitas).

Entretanto não deixei de lado outros setores da economia e fiz aportes em vários outros papéis como por exemplo: Suzano, por acreditar no potencial de longo prazo dessa empresa se tornar uma Vale do setor de papel e celulose e também em Gerdau por conta do bom momento de caixa da empresa e as boas perspectiva no mercado brasileiro e americano no médio-longo prazo.

Acabei deixando um pouco de lado papéis como a Taesa (por estar com dificuldades em vencer leilões com boas margens) e Rumo S.A (trabalhei com a vitória do Lula desde o começo do ano, acredito que esse papel tende a sofrer mais pelo viés menos pró-iniciativa privada do lulismo, a Rumo apesar de estar intimamente relacionada com o agronegócio brasileiro depende de facilidade governamental para tirar do papel, operar e rentabilizar suas operações).

Em relação aos ativos em Fundos Imobiliários não farei grandes comentários, atualmente não gosto de nenhum deles e vão simplesmente ficar na carteira. A tendência é irem perdendo espaço dentro da carteira em 2023.

ATIVO

% da carteira de Fundos Imobiliários

KNSC11 (Papel)

23,0%

CPTS11 (Papel)

16,6%

MALL11 (Tijolo – Shopping)

16,5%

HGLG11 (Tijolo – Logística)

13,1%

KNRI11 (Tijolo – Diversificado)

12,5%

RZTR11 (Papel)

9,9%

RURA11 (Papel)

8,0%

Dos ativos do exterior a carteira é composta por IVVB11 e uma tríade de SCHD, SCHP e VNQ. Hoje os percentuais são os seguintes:

ATIVO

% da carteira de Ativos do Exterior

IVVB11 (ETF brasileiro do S&P500)

45,0

SCHD (ETF de Dividendos)

31,0

SCHP (ETF de Inflação)

13,5

VNQ (ETF de Real Estate)

10,4

Nos ativos do exterior alguns colegas já me perguntaram o motivo de não escolher ativos individuais e preferir pagar taxas de administração em ETFs. Posso explicar isso de uma forma muito simples: nunca viajei para os EUA e se quer conheço um americano pessoalmente, tendo em vista que sou completamente alheio a economia americana na prática considero que usar os mesmos critérios que utilizo no Brasil para escolher empresas pode ser um caminho arriscado.

 Apesar de perder um pouco de rentabilidade com os ETFs acredito que são uma forma simples e diversificada de ser exposto a economia dos EUA. Na escolha dos ativos tenho preferido ETFs de perfil mais conservador e que estão expostos a teses que já contam com um bom histórico de performance.

Para finalizar esse post vou comentar brevemente sobre as minhas metas de 2022 e sobre o post de chutômetro que fiz neste ano.

#01 – Encerrar o ano com patrimônio acima de R$ 295.000,00:

Alcançada! Apesar de passar raspando nessa meta ela foi entregue com a força dos aportes de 2022.

#02 – Acumular R$ 34.000,00 em aportes ao longo do ano.

Alcançada! Foram aportados R$ 53.330,50 em 2022.

#03 – Acumular R$ 4.500,00 em renda passiva dos investimentos.

Alcançada! Foram creditados em conta R$ 5.259,40.

#04 – Alcançar uma rentabilidade de 8,0% no ano.

Não cumprida. A rentabilidade foi de +2,04% no ano.

#05 – Cuidar da minha saúde física e mental.

Alcançada! Fiz minha tradicional bateria de exames médicos e o resultado foi satisfatório. Na guerra contra a balança consegui reduzir meu peso e terminei o ano com 69,7kg (IMC 22,5). Dá para acreditar que já fui um gordo de 96kg?

#06 – Focar no desenvolvimento de habilidades e me tornar um profissional mais atrativo.

Alcançada! Consegui uma promoção agora no final do ano e que apesar dos desafios é um passo a mais na minha carreira. 

-

Desejo para todos os leitores e amigos virtuais um excelente ano de 2023. Espero voltar aqui ao longo do ano com meus fechamentos mensais e ao final do próximo ano poder dizer que tive um 2023 de felicidade, saúde e sucesso financeiro para mim e meus familiares.

AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.


26 comentários:

  1. Muito legal que você conseguiu atingir a maioria dos seus objetivos de 2022 PI! Não ficou claro o motivo do seu desânimo com os FIIs...poderia dar mais detalhes? Estamos com SELIC alta o que realmente não ajuda os FIIs, mas isso faz com que as cotações estejam baratas sendo uma boa oportunidade de acúmulo... Gostei da carteira de ações...bem balanceada e com ativos de qualidade. Grande abraço e feliz ano novo!

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    1. VVI,

      Os FIIs já venho decepcionado faz muito tempo, quase todas as gestoras estão apenas interessadas em fazer receita com a taxa de administração em troca de um serviço de qualidade questionável aos cotistas, além disso, sempre que o mercado "melhora" e ultimamente até no cenário de mercado "urso" elas lançam subscrições para ganhar taxas de subscrição gordas encima dos cotistas.

      Eu não sou contra a subscrição, mas vejo que muitas vezes o dinheiro arrecadado com os cotistas é destinado a imóveis de rentabilidade duvidosa ou muito arriscada, fora que no caso de títulos de papel o balanceamento das carteiras costuma ser feito porcamente na subscrição, com a compra de títulos pensando apenas em yields de curto prazo e não no longo prazo.

      Existem duas gestoras que por enquanto estão se salvando na minha opinião: Kinea e HG, entretanto seus FIIs estão negociando ou muito acima do valor patrimonial ou com yields relativamente baixos.

      Decidi deixar de lado essa classe de ativo no curto prazo, posso voltar a aportar neles? Sim, mas não será a primeira opção na carteira.

      Sobre a carteira de ações está relativamente bem balanceada entre os ativos, mas reconheço que preciso diminuir a representatividade de Itaúsa na carteira para a faixa dos 10%, o problema é que gosto muito desse papel. A minha carteira é relativamente conservadora e só vejo duas pimentinhas: Rumo Logística e Cyrela.

      A minha intenção inicial é priorizar os aportes em papéis com participação abaixo de 7% na carteira de ações, de forma a diluir a participação das líderes. Vamos ver como as coisas evoluem nos próximos meses.

      Abraços,
      Pi.

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  2. Conseguir atingir as metas, mesmo num ano doido como esse, já te coloca em um patamar super elevado!
    Eu ainda estou me iludindo com os FIIs e também quero saber mais o que te fez querer fugir desse mundo...

    um ano de muita paz e saúde para você e sua família.

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    1. Pequeno Investidor,

      Como falei acima na resposta do VVI, é a falta de compromisso da administração dos FIIs com os interesses dos cotistas, sempre com alocações ruins de recursos, grande apetite por subscrições que são seguidas de alocações fracas,
      No caso das empresas pelo menos você sendo ON a chance de ter uma diretoria preocupada em entregar resultado para os sócios é um pouco maior.

      Não vou sair da categoria, mas resolvi deixar tudo meio fora do radar por enquanto.

      Abraços,
      Pi

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  3. P.I,
    Desejo a vc um ótimo 2023 e que seja de bons investimentos!! :)

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    1. Olá Garota de Investimentos,

      Obrigado e desejo o mesmo para ti.

      Abraços,
      Pi

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  4. Mais de 80% do dinheiro que tenho está em ações PRIO3. Acredito que possa passar dos R$ 40,00 no carro prazo.
    Não estou diversificando, pelo contrário, estou investindo numa ação só desde 2021, antes DMMO3 e mais recentemente PRIO3.
    Tem válido a pena.
    Feliz 2023.

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    1. Anônimo,

      Focar apenas em um ativo é uma estratégia com alto potencial de retorno, mas que te expõe a um risco tremendo. Eu particularmente não teria estômago e prefiro diversificar a carteira.

      Esses outros 20% estão em que atualmente?

      Abraços,
      Pi

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    2. Por enquanto na Caderneta de Poupança pela liquidez. Mas um pouco mais à frente penso numa outra opção como LCA por exemplo.
      A LCA que o Banco que uso oferece tem carência mínima de 6 meses.

      Sei que é arriscado fazer o que estou fazendo. Mas é mais fácil acompanhar tanto a empresa, quando o macro dessa maneira que com investimentos pulverizados.
      Fora que empresas como a Petrorio estão menos sujeitas a instabilidades devido a política, vem apresentando bons resultados e tem boas perspectivas para o futuro.
      Além disso o preço do Petróleo tem leve tendência de alta e não creio que o dólar caia muito no curto prazo, que são coisas que influenciam a cotação.
      Sigo acompanhando tanto a empresa, quanto a política interna e externa, mas minha meta de R$ 40,00 no curto prazo me parece bem alcançável.

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    3. Anônimo,

      Muito interessante sua tese de investimentos.

      Abraços,
      Pi

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  5. PI
    Também estou nessa pegada de investir em hidroelétricas e bancos, e uma parcela pequena em outros setores.
    Engraçado que embora invista em determinado banco, eu não tenho conta nele, e não pretendo ter. Muito se fala da eficiência dele, mas não me vejo como cliente, apenas como sócio mesmo.

    Abraço!

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    1. Caminhando e Poupando,

      Está falando do Itaú imagino eu, não sei qual sua realidade bancária. Acredito que para quem é cliente não faz muita diferença entre Bradesco, Itaú, BB e Santander. Entretanto quando se fala em performance como empresa eu sinto o Itaú na frente, o banco é sempre pioneiro e parece muito centrada no futuro dos negócios, claro, isso está devidamente precificado no papel que é mais caro que os concorrentes.

      Abraços,
      Pi

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  6. Respostas
    1. Obrigado.

      Você sempre foi um exemplo de blogueiro desde os tempos em que eu era apenas um leitor anônimoo.

      Abraços,
      Pi

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  7. Fala PI
    Grande ano pra vc!
    Fiquei impressionado com a redução de peso, tornar o paciente mais saudável é uma das coisas mais difíceis de um médico conseguir.

    Abraço
    IU

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    1. IU,

      Ainda estou pecando em atividade física, tenho um certo trauma de infância das aulas de educação física onde sempre fui muito mal nos esportes o que acabou criando em mim um "trauma" que ainda levo para a vida.

      A minha jornada de redução foi feita sem grandes metas. Eu não comecei querendo chegar 70kg, na verdade o meu objetivo vou ir baixando 1kg de cada vez. Antes de emagrecer parecia impossível, mas hoje me tornei o exemplo daquilo que eu achava impossível.

      Pretendo fazer academia, mas estou com vergonha kkkk' sou todo desengonçado e sem coordenação motora, além disso minhas roupas são mais "simples" e a academia perto de cada é bem elitizada (ótima para um médico kkkkkk).

      Mas alguma coisa eu vou precisar fazer hahahaha'

      Abraços,
      Pi

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  8. Esse ano (e o anterior também) foram muito ruins para os investimentos.
    Vamos tentando nos segurar, porque para quem não investe o futuro costuma ser cruel.
    Abraços e feliz ano novo.

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    1. Mendigo Investidor,

      Você foi no ponto. Podemos não estar com uma rentabilidade bacana, mas já estamos muito bem se comparado com a maioria dos nossos semelhantes que não pouparam nada nesses dois anos.

      Abraços,
      Pi

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  9. Ótimo resultado mensal PI, não ter batido a meta de rendimento anual não é nada comparado as metas de aportes e valor final da carteira, fiquei mais feliz ainda sobre as notícias sobre a saúde será muito satisfatório essa mudança de hábitos no decorrer dos anos,

    abraços QD!!

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    1. Qualidade de dividendos,

      Agradeço as palavras.

      Era burrice minha estabelecer meta de rentabilidade e dividendos na carteira. O que importa é aportar o máximo possível em boas empresas.

      Abraços,
      Pi

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  10. Legal você ter alcançado tantas metas, PI, principalmente a de saúde.

    Entendo a sua insatisfação com os FIIs e concordo que há mesmo um incentivo perverso nesse mercado (e acho que vale para todos os fundos), pois o gestor se acostuma com uma taxa de administração "garantida", e alguns ainda colocam uma segunda taxa de administração disfarçada de taxa de performance (por exemplo, quando o benchmark é muito fácil de superar).
    Apesar de tudo, ainda gosto dos FIIs, mas acho que o % de ações na carteira precisa ser maior que o de FIIs, pois estes têm o crescimento muito mais limitado pelas próprias regras dos setor.

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    1. Mago,

      No papel os FIIs são um bom instrumento de investimento, o problema é o conflito de interesse do gestor com os cotistas. O certo seria ele ser remunerado apenas com um % do aluguel do fundo.

      Abraços,
      Pi

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  11. Parabéns pelo seu ano, PI! Muito bom ver que suas metas foram em sua maioria batidas. Nossa variação de patrimônio em termos nominais foi bastante parecida ao longo de 2022.

    Abraço.
    https://engenheirotardio.blogspot.com/

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    1. Engenheiro,

      Nossas carteiras tem várias coisas em comum.

      Desejo um ótimo 2023 para você!

      Abraços,
      Pi

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  12. Realmente, o seu percentual em renda fixa é bem maior que a maioria da blogosfera. E provavelmente foi isso que fez a sua carteira oscilar muito menos que os demais também.

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    1. Ficando Tranquilo,

      Exatamente. Não gosto de grandes oscilações na carteira e prefiro ir me expondo aos poucos em RV.

      Abraços,
      Pi

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