Seguimos
assistindo a queda de popularidade do governo, acredito que às pesquisas tem sido
precisas ao apontar o descontentamento, é quase unanimidade a reclamação
principalmente com o preço da alimentação, os preços estão muito mais altos do
que seis meses ou um ano atrás, é impressionante que o contágio de inflação atingiu
não apenas às carnes vermelhas, mas chegou até mesmo nos alimentos mais básicos
como os ovos. Eu sei que muitos podem apontar fatores externos ao governo como
responsáveis pela alta dos preços, mas boa parte da alta também é derivada da depreciação
cambial que o governo construiu tão bem nos últimos 6 meses.
O
dólar foi a R$ 6,30 e chegou a recuar para R$ 5,70, ainda assim em nível muito
elevado, mas logo o governo resolveu ter mais ideias ruins e o dólar chegou a encostar
nos R$ 5,90 novamente. E quem poderia imaginar que o mercado não gostaria da
Gleisi Hoffmann como ministra da articulação política? Uma deputada tão
radicalizada ideologicamente e combativa não é o perfil adequado para assumir a
articulação do governo.
Parece que o Lula quer mesmo é perder a eleição do próximo ano, a oposição por outro lado ainda não conseguiu capitalizar bem o assunto. Precisaria esquecer o Bolsonaro e ungir logo o Tarcísio de Freitas como candidato a presidente.
O
retorno da carteira segue no terreno positivo, se olharmos para o retrospecto
dos últimos quatro anos é a primeira vez que os dois primeiros meses do ano são
positivos. A alta no mês foi de 0,28% e o acumulado do ano é de 0,75%.
Esse
resultado é muito abaixo do CDI no período, mas diante de tanta turbulência não
dá para dizer que foi um desempenho dos piores.
O
mês foi de desempenho muito abaixo da média no recebimento de proventos, em
fevereiro desse ano recebi apenas R$ 263,88, esse valor representa uma queda de
-42,66% em comparação ao ano passado. No acumulado de 2025, temos até agora R$
1.130,77, uma alta de +6,79%.
Esse
desempenho atipicamente ruim foi por conta de um calendário de balanços do quarto
trimestre levemente mais tardio, imagino que por conta de o carnaval ter caído em
março, muitas empresas não tinham motivos para apressar sua divulgação de resultados.
Aportes: Esse foi um mês de
aportes recordes, ao todo foram R$ 16.398,94, uma parte fruto do salário mensal
que infelizmente gastei mais do que o esperado no mês e uma boa parte fruto do
pagamento de bônus da minha empresa, que foi o melhor valor que já recebi
deles, apesar de que é bem abaixo do que muita gente ganha de bônus, em
especial em cargos de alta gerência ou no mercado financeiro.
Os
aportes foram totalmente destinado para ações brasileiras, sendo assim foram
adquiridas: Alupar, Taesa, Rumo Logística, Suzano e Itaúsa. O critério de
alocação permanece o mesmo de sempre: comprar quem ficou para trás seguindo um
estilo parecido com o defendido pelo Bastter.
Estou bem contente com o começo do ano nos aportes, vamos ver como acontece nos próximos meses, mas esse início de ano foi muito melhor do que eu esperava.
Ações: Os balanços vieram
relativamente negativos, pelo menos é a primeira impressão que tive. O Bradesco
veio seguindo a tendência de melhora, mas empolgou muito pouco. A WEG trouxe um
semestre ruim e a Suzano apesar de bons números continua um tanto volátil.
Fundos
Imobiliários:
Sem acompanhamento.
Ativos
do exterior:
O modo Trump de radicalizar negociações segue estressando o mercado, por
enquanto parece mais bravata do que fatos práticos, mas vamos ver como a
economia vai reagir a isso tudo.
Renda
fixa: A
Selic segue agora em 13,25% e o mercado parecer esperar os 15%, vamos ver o que
acontece também no mercado de IPCA+.
Vida
profissional:
Meu gestor me deu uma rasteira muito boa, conseguiu me movimentar internamente
para uma função que odeio, só fiquei sabendo por fofocas, se quer foi capaz de
me avisar diretamente e quando fui questionar, se fez de songo. Eu pedi para
que fosse mantido na função atual, mas ele não concordou e pediu para o chefe
dele falar comigo, não foi uma conversa agradável, fui muito ofendido e recebi
basicamente um “cala a boca e aceita”.
É
curioso esse tipo de tratamento, trabalhei para um caralho no ano passado,
ainda mais após o deslocamento para o estado atual onde moro, o trabalho foi muito
bem visto por aqui, apesar dos imensos desafios que enfrento. Entretanto fico a
mercê de um gestor que não me conhece e não vê o que faço no dia a dia.
Acredito que o incomodo dele é porque outros pares meus tem tido problemas com
filiais e o time da ponta e ele acaba não aceitando bem meu bom relacionamento.
Sei
que alguns de vocês pensam: poxa, pede demissão! Negativo, vou encarar o novo
desafio, mas foi parar de trabalhar igual um doido, isso não me levou a nada.
Se quiserem me demitir, que demitam. Eu não vou abrir mão da minha rescisão tão
fácil.
Também
conversei com um colega do meu estado natal sobre como está a movimentação de
vagas na empresa por lá, ele disse que por agora não tem nada, mas que vai
ficar de olho e ele acha que é provável que em alguns meses acabe aparecendo
algo. Se isso acontecer vou pedir minha realocação, pelo menos me livro do
gestor doido da cabeça.
Vida
pessoal:
Nada de interessante acontecendo. Mantenho minhas idas a academia, mas preciso
dar um jeito de fazer cárdio, o meu peso está estável em 72kg (ou estava até
esse feriado de Carnaval), quero voltar pelo menos para abaixo de 70kg. Tenho
mantido a frequência na academia. Gosto? Não, mas tenho ido. Aproveitei o
feriado para viajar para a casa da minha família, vou passar descansando e
longe da folia.
AVISO: Esse blog é apenas um relato de experiências e opiniões pessoais, trata-se da visão do autor e aplicada apenas a singular realidade social, psicológica e econômica em que ele está inserido. Tendo isso em mente o leitor deve desconsiderar qualquer postagem ou comentário desse blog para a tomada de decisão sobre investimentos. Se você leitor deseja orientação de investimentos, procure profissionais qualificados.
Na prática só quem sofreu lavagem cerebral ainda consegue gostar de político.
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